Na coletiva de imprensa da 31ª edição do São Paulo Fashion Week, o diretor criativo do evento, Paulo Borges, mostrou-se animado com a evolução dos rumos da moda nas últimas três décadas. “Há 30 anos, quando comecei a trabalhar com moda, seria uma loucura pensar que estaríamos aqui diante de tantos resultados, de tanta história para registrar”, afirmou.
“Um ano atrás eu falei numa coletiva que este ano estaríamos falando de futuro, projetando espaços para o futuro e o construindo. Agora, estamos tentando materializá-lo com formas e caminhos para nossa moda, indústria e criação. Queremos direcionar isso para um caminho onde o Brasil tem um novo papel”, definiu Paulo Borges.
Na edição passada, a arquitetura do prédio da Bienal foi transformada para o SPFW e, nesta edição, quem passa pela Bienal vê mais uma etapa dessa mudança. “O São Paulo Fashion Week toma uma identidade que tem noção da sua vocação, que não é somente servir de plataforma pra apresentação das principais coleções dos estilistas, mas abrir espaço para a discussão e exibição e da experiência de arte, cultura, tecnologia, inovação, sempre pelo viés da sustentabilidade e da interatividade”, frisou Paulo.
Na comemoração de 15 anos da SPFW, o diretor criativo da semana de moda paulistana destacou como a discussão da criatividade dentro do desenvolvimento econômico avançou. “De maneira inovadora e de vanguarda, posicionamos o discurso e a indústria da moda no Brasil diante de um cenário político. Nosso papel com a moda é trazer a moda como uma expressão de desenvolvimento sociocultural, econômico e político”, disse ele.
Com a apresentação da jornalista Christiane Pelajo, a coletiva contou com a presença de Caio Luiz de Carvalho, presidente da Empresa de Turismo e Eventos de São Paulo (SPturis) e de representantes das empresas parceiras do evento: Oi, O Boticário, C&A, Melissa, Shopping Iguatemi São Paulo, TAM, Chilli Beans e Mini Cooper.