Giorgio Armani, lenda viva da moda internacional, faleceu nesta quarta-feira, 4, aos 91 anos, em Milão. Mais do que um estilista, ele foi o arquiteto da elegância atemporal. Desde os anos 1980, Armani transformou o guarda-roupa moderno com linhas limpas, tecidos nobres e uma estética que cruzou gerações.
Veneza vira vitrine Armani
Durante o Festival de Cinema de Veneza 2025, Giorgio Armani consolidou mais uma vez seu reinado silencioso — mas poderoso — sobre o glamour internacional. Na estreia de “Frankenstein”, diversas celebridades cruzaram o tapete vermelho vestindo criações de Armani Privé e Giorgio Armani. O festival virou, literalmente, uma extensão de sua passarela.

Gemma Chan encantou em um vestido metálico de um ombro só, da coleção Primavera 2025, um visual que evocava o estilo “Superman” usado por Rachel Brosnahan anteriormente.

Já Greta Ferro abandonou seu tom escuro característico em favor de um prata reluzente com gargantilha invertida — uma escolha elegante e contemporânea.

Contudo, fiel à sua estética sofisticada, Leslie Bibb, brilhou com um modelo transparente, estruturado e sem alças, também da linha Primavera 2025.

Nathalie Emmanuel escolheu um look da coleção Outono 2005, onde a ausência do enfeite central, uma lua, foi compensada por joias exuberantes.

Por fim, Sofia Carson surpreendeu com um vestido champagne etéreo — um retorno à sua assinatura romântica, finalizado com toques de brilho discreto.
Luxo, legado e o futuro do império Armani
Entretanto, o Festival de Veneza mostrou que, mesmo em sua despedida, Giorgio Armani continuava ditando as regras da elegância global. E claro, o impacto coletivo reafirma: Veneza continua sendo palco da Armani.
Com a possível sucessão nas mãos de Leo Dell’Orco, a indústria da moda observa com atenção os próximos passos do império italiano — agora sem seu maestro, mas ainda guiado por seu legado imortal.