No mais recente trabalho do cineasta Jim Jarmusch, a comédia dramática “Father Mother Sister Brother” apresenta um elenco repleto de rostos conhecidos. Entre os destaques estão Adam Driver, Luka Sabbat e Tom Waits, que se unem para narrar as complexidades das relações familiares, focando em irmãos distantes que se reencontram e confrontam seus pais emocionalmente ausentes. No centro dessa produção está Cate Blanchett, cuja atuação é tão marcante quanto o vestido que escolheu para o Festival de Cinema de Veneza.
A peça avant-garde que Blanchett usou foi extraída da coleção de Alta-Costura Outono 2025 da Maison Margiela, a primeira criação do designer belga Glenn Martens como novo diretor criativo da grife. O desfile de Martens foi uma estreia audaciosa, repleta de texturas inovadoras, detalhes elaborados, enfeites experimentais, motivos de aves e materiais reaproveitados. Entretanto, o vestido escolhido por Blanchett destacou-se singularmente na passarela.
Com um corpete simples feito de poliéster reciclado, a saia longa composta por penas, que se assemelha a uma colagem de pinturas de natureza morta, parecia ganhar vida em movimento, especialmente quando vestida por Cate em Veneza.

Glamour minimalista
Enquanto Martens optou por complementar a peça ousada com uma máscara de motociclista e botas Tabi, a atriz adotou uma abordagem mais discreta. Optando por um glamour minimalista, cabelos simples e joias atemporais.
Este não foi o primeiro momento em que Blanchett impressionou com suas escolhas fashion no tapete vermelho de Veneza. Em um evento anterior na semana, ela havia celebrado a estreia do filme “Grazia”, dirigido por Paolo Sorrentino. Isso usando um vestido da Armani Privé adornado com pedras preciosas e bolsos inusitados, segundo a Harper’s Bazaar US.
O mais interessante é que ela já havia usado essa mesma peça anteriormente no SAG Awards em 2022, levantando discussões sobre moda no tapete vermelho e as implicações do ato de repetir roupas.