O streetwear autoral da Elo em Comum: “As curvas viraram nossa marca registrada”
Do interior do Espírito Santo para o streetwear nacional, a marca criada por Vinícius Custódio e Marcelo Toniato transforma arte em roupa e aposta no detalhe como assinatura.
O streetwear autoral da Elo em Comum: “As curvas viraram nossa marca registrada”
Do interior do Espírito Santo para o streetwear nacional, a marca criada por Vinícius Custódio e Marcelo Toniato transforma arte em roupa e aposta no detalhe como assinatura.
A Elo em Comum nasceu em 2019, em Santa Maria de Jetibá, no interior do Espírito Santo, da união criativa entre Vinícius Custódio e Marcelo Toniato, que transformaram suas vivências artísticas em um projeto autoral de streetwear. A marca acredita que arte e vestuário andam juntos como formas de interferência positiva no cotidiano das pessoas.
Desde o início, a Elo foi construída “na raça”. Vinícius conta que a ideia surgiu de uma conversa em frente a uma igreja, quando Marcelo comentou que queria estampar suas artes em camisetas. A partir dali, começaram do zero, aprendendo tudo na prática. Marcelo já vinha acumulando criações visuais e viu na moda uma possibilidade de transformar suas ideias em algo tangível.
Hoje, a Elo em Comum vai muito além de roupas: cada detalhe das modelagens às estampas, dos recortes aos acabamentos é pensado para expressar identidade, conceito e presença. Um exemplo disso são as curvas, que viraram símbolo da marca. “As curvas acabaram virando nossa marca registrada de forma intencional”, diz Vinícius. Outros elementos recorrentes, como a corrente, também ajudam a criar uma linguagem visual própria.
As coleções são chamadas de “passos” e seguem uma sequência que marca a evolução criativa da marca. Em uma delas, batizada de “Neo-Alfaiate”, a Elo mescla cortes inspirados na alfaiataria com elementos esportivos como jaquetas corta-vento, sobreposições e recortes estruturados, criando peças que transitam entre o urbano e o conceitual.
“Acreditamos que a Elo pode se transmutar a cada tema”, diz Marcelo. “Mais do que peças, são linhas de raciocínio de design que se repetem e se adaptam.”