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    Já estamos preparados para adotar os smart glasses?

    Com IA integrada e foco em funcionalidade, big techs tentam novamente emplacar os óculos inteligentes no cotidiano.

    Já estamos preparados para adotar os smart glasses?

    Com IA integrada e foco em funcionalidade, big techs tentam novamente emplacar os óculos inteligentes no cotidiano.

    POR Gabriel Fusari

    Depois de se juntar a Ray-Ban, agora a Meta, empresa por trás de redes sociais como Instagram e Facebook, acaba de apostar numa collab com a Oakley para emplacar seu mais novo modelo de óculos inteligentes. Com design mais esportivo, o óculos chega ao mercado por 399 dólares (2.200 reais), grava vídeos em 3K, atende ligações, reproduz música e traz integração com inteligência artificial para responder comandos de voz. A bateria dura até oito horas, com recarga estendida no estojo. Também será vendida uma edição limitada por 499 dólares, com lentes PRIZM e detalhes em dourado.

    O momento dos smart glasses chegou?

    O lançamento chega num momento em que os óculos inteligentes voltam a ser vistos como uma aposta possível. Desde 2023, a Meta já vendeu mais de dois milhões de unidades dos Ray-Ban Meta Smart Glasses, superando o desempenho da geração anterior. Agora, com a parceria com a Oakley, a empresa mira usuários que buscam funcionalidades práticas no dia a dia, como gravar vídeos com as mãos livres, acessar assistentes por voz e integrar funções conectadas à rotina de treino ou mobilidade.

    O Snapchat também tenta voltar ao jogo. Há exatamente uma década, a empresa lançou as Spectacles, óculos com câmera voltados para gravação de vídeos curtos, integrados ao app. A proposta não vingou comercialmente e os modelos encalharam nas lojas. Em 2025, a empresa apresentará uma nova geração dos Spectacles, desta vez com realidade aumentada, integração com assistente de receitas e jogos. Por enquanto, o modelo está disponível apenas para desenvolvedores, com previsão de lançamento ao público em 2026.

    Google e Apple entram no jogo

    O Google, que há quinze anos apresentou o Google Glass, também trabalha em um novo modelo com a descolada marca sul coreana Gentle Monster e a Warby Parker. Já a Apple deve lançar os seus smart glasses só em 2026. Enquanto isso não acontece, há quem suspeite que a empresa esteja usando a estética liquid glass da nova interface do IOS26 para treinar nossos olhos para um futuro sob lentes de vidro. A Amazon não confirmou oficialmente, mas não negou estar desenvolvendo um produto na categoria. A diferença entre as novas tentativas e as fracassadas do passado, como o Google Glass ou os primeiros Spectacles, está na evolução da inteligência artificial e na adaptação do consumidor a dispositivos vestíveis. De fones de ouvido a smartwatches, já é comum carregar algum tipo de assistente no corpo.

    Hoje, os óculos inteligentes não são mais vendidos como uma revolução visual, mas como uma extensão funcional do que já fazemos com o celular. Além das aplicações em esporte e entretenimento, há modelos voltados à acessibilidade: dispositivos que descrevem o ambiente para pessoas com baixa visão, funcionam como aparelhos auditivos inteligentes ou leem receitas enquanto o usuário está com as mãos ocupadas.

     

    Mesmo assim, os entraves permanecem. Acesso amplo à rede 5G, preço, autonomia de bateria, adaptação ao rosto e, principalmente, privacidade, já que a ideia de um dispositivo com câmera embutida ainda gera controvérsia, especialmente em espaços públicos.

    A Meta afirma que pretende vender 10 milhões de unidades por ano até 2026. É uma meta ambiciosa (com o perdão do trocadilho) para um produto que ainda enfrenta certa rejeição da aceitação cotidiana. Resta saber se, desta vez, o hábito acompanha a tecnologia ou se tudo caminha para mais uma tentativa que não sai da fantasia de ficção científica. 

     

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