FFW
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade

    Cintos: menos funcionais, mais ornamentais

     

    De coadjuvantes estão se firmando cada vez mais como protagonistas

     

    Cintos: menos funcionais, mais ornamentais

     

    De coadjuvantes estão se firmando cada vez mais como protagonistas

     

    POR Vinicius Alencar

    Ser inventivo se tornou mais do que um traço de personalidade ou aptidão, mas um ato de sobrevivência criativa. Stylists procuram formas cada vez mais inusitadas de (des) combinar, sobrepor, inovar e, em alguns casos, ressignificar. Algo que resume bem isso é como o cinto vem sendo transformado – passando de coadjuvante a protagonista. 

     

    O acessório inicialmente – e meramente – utilitário foi se tornando decorativo com o passar dos anos: em versão boho com franjas e texturas, super western com fivelas pesadas e decoradas, cyber e punk com spikes em evidência, subversivo com ilhoses em destaque, ultra glam em versões repletas de strass. Mas se antes cada um deles aparecia de forma individual, isso agora mudou. 

    Desde que Glenn Martens colocou a skirt bag na passarela da Diesel, temporadas atrás, muitos relembraram da saia fivela Dolce & Gabbana usada por Gisele no início dos anos 2000, e passaram a olhar os cintos com mais atenção. Então a fórmula “quando mais, melhor” foi ganhando mais adeptos como recurso de styling em desfiles, além de adicionar ineditismo e novas camadas – ASAP Rocky em seu último clipe “Riot”, talvez seja um dos melhores exemplos recentes. 

    O responsável por assinar o modelo super cravejado e ostensivo de ASAP é Reenostus, que atua como artista visual misturando elementos pops e iconografias da cultura negra especialmente norte-americana – além dos cintos suas peças já foram usadas por The Weeknd e Justin Bieber. Nesse nicho, outro nome em destaque é Arlette, que após desenvolver alguns acessórios exclusivos para Kendrick Lamar, chamou atenção de inúmeros stylists. No seu trabalho notamos um mix de grafitti, subversão e doses de fetichismo com um toque sci-fi.

    Ao entrar no perfil de Arlette é fácil achar imagens que ilustrem essa “nova fórmula” (ok que um tanto edgy), mas o que vale aqui é ousar, juntar os mais diversos modelos e não ter medo de misturá-los: finos, grossos, texturizados, lisos, onde eles surgem não apenas para arrematar, mas para impressionar. De influencers às passarelas, separamos alguns exemplos que dialogam bem com essa onda em que a funcionalidade é totalmente secundária e o ornamental é regra. 

    Não deixe de ver
    Wishlist: Esses são os lançamentos mais quentes da semana
    Alexander McQueen: a história do designer chega aos palcos da Broadway, em Nova York
    Entre a lei e o feed: por trás da estética da inocência em tempos digitais
    Havaianas e Dolce & Gabbana lançam segunda coleção de chinelos
    Supermodel blond: Bella Hadid estreia novo visual loiro em Cannes
    Lyas: entre o humor e a moda
    Adidas volta a vestir o Brasil nas Olimpíadas, a partir de 2026
    Julia Gastin traz imaginário nacional para a joalheria
    Glenn Martens estreia na alta-costura da Margiela
    Do escritório às ruas: A alfaiataria cinza virou protagonista