A atriz Elizabeth Taylor morreu nesta segunda-feira, aos 79 anos, vítima de insuficiência cardíaca. A inglesa radicada nos Estados Unidos, deixa sua marca na história do cinema _atuou em mais de 30 filmes e levou duas estatuetas do Oscar para casa_ e um legado de estilo. Taylor sempre chamou atenção por sua beleza, de cabelos escuros e olhos de um raro azul. Era comum ouvir que seus olhos não eram azuis e sim violeta de tão intensos. Mas sua paixão eram as joias, especialmente os famosos diamantes, que roubavam a cena nas festas luxuosas que frequentava.
Em sua preciosa coleção, peças das marcas mais desejadas do mundo, como Bulgari, Cartier, Chopard e Tiffany. Entre as joias mais emblemáticas estão o diamante Krupp, que possui 33,19 quilates, a pérola “La Peregrina” _que já pertenceu à rainha da Inglaterra Maria Tudor_ e o diamante mais pesado do mundo, o “Taylor – Burton”, de 69,42 quilates. Todos presentes de Richard Burton, seu grande amor. O último foi nomeado com os sobrenomes de Elizabeth e de Richard, que comprou a peça em um leilão, em 1969.
Liz foi uma típica diva de Hollywood, de beleza estonteante, que estrelou muitas capas de revista e foi fotografada por grandes nomes, como Richard Avedon. Também serviu de musa inspiradora para artistas como Andy Warhol, que a eternizou em um de suas serigrafias pop, e Vik Muniz, que desenhou de Liz com pequenos diamantes. Liz foi certamente uma mulher de excessos: muita beleza, muito dinheiro, muitos casamentos, muitas joias muito caras.
A atriz ainda atuava em ações filantrópicas. Em 1985, depois da morte de seu amigo Rock Hudson, em decorrência da AIDS, a atriz passou a se dedicar a causas beneficentes, levantando fundos para projetos de combate ao vírus HIV.
Liz casou-se oito vezes, incluindo dois casamentos com o mesmo marido, o ator britânico Richard Burton, com quem fez dupla em vários filmes nos anos 60, como “Quem tem medo de Virginia Wolf” e “Cleópatra” _filme que inspirou a criação de uma Barbie com o rosto da atriz.