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    Sangue novo: saiba quem vai assinar nossos shootings no SPFW
    Sangue novo: saiba quem vai assinar nossos shootings no SPFW
    POR Redação

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    Imagem do shooting “Ata-me”, com fotografia de Hugo Toni e styling de Henrique Tank ©Hugo Toni / FFW

    Jovens, talentosos e, curiosamente, com as mesmas iniciais, Hugo Toni e Henrique Tank têm em comum o olhar apurado que lhes garante um lugar de destaque na nova geração de profissionais da moda; Hugo como fotógrafo e Henrique como stylist. Ótimo para eles e melhor ainda para nós – já que os dois trabalharão juntos durante o  SPFW Verão 2012, assinando os shootings diários do FFW.

    Confira a entrevista feita com os dois e fique de olho no trabalho deles aqui no FFW!

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    Hugo Toni e Henrique Tank ©Reprodução

    Quando e como começaram a trabalhar com moda?

    Hugo: Fui assistente por pouco tempo e venho trabalhando em carreira solo há três anos aproximadamente.

    Henrique: Comecei como produtor de moda enquanto ainda cursava o último ano de comunicação social em 2002. Aos poucos meu ideal de mulher foi tomando forma e, em 2008, parti para o styling.

    Como define sua linguagem?

    Hugo: A linguagem está sempre em transformação. Acho que em grande parte minhas fotos espelham fases da minha vida. Sou minimalista por natureza. Quando comecei a trabalhar sozinho não tinha ideia de qual linguagem seguiria e, conforme fotografava, fui percebendo elementos que me inspiravam e a partir dele passei a dar uma “cara”.  De um tempo para cá, tenho notado que meu trabalho possui uma plasticidade, mas ao mesmo tempo busco um naturalismo e uma humanidade nos olhares, nas ações. Enxergo sexualidade (ou talvez sensualidade?) nas fotos que faço, mas de uma maneira sutil e com cumplicidade. Gosto da mulher e do homem real, até mesmo frágeis, mas que inspirem ideais. Acho mais interessante fazer com que alguém veja beleza na vulnerabilidade do que no poder.

    Henrique: Chique e clean.

    Para qual publicação gostariam de trabalhar?

    Hugo: Num mundo ideal, para revistas que não se definem totalmente como publicações de moda apenas, como a “W” e a “Interview”. Mas no Brasil também temos veículos que vem fazendo um bom trabalho editorial, como a “Mag” e a “Elle”… Quem sabe num futuro distante lançar um livro. eheh Por outro lado, fico feliz de já ter participado de veículos que admiro muito, como a “Made In Brazil”.

    Henrique: “Numero” Paris.

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    Amostras dos trabalhos de Hugo Toni e Henrique Tank ©Reprodução

    Um ícone da moda e por quê?

    Hugo: Não vou falar de ícones, mas de profissionais que admiro. Do passado, o fotografo Richard Avedon e, dos contemporâneos, a dupla Inez e Vinoodh. Acho que, dentro de cada época, cada um deles soube dar um pouco de humanidade a imagem de moda.

    Henrique: Carine Roitfeld – sempre chique e irreverente.

    O que a moda tem de bom?

    Hugo: Para mim moda é fotografia de moda. É o meu foco. Consigo admirar mais facilmente moda no contexto da imagem. Para mim a melhor coisa da moda é poder vinculá-la com fotografia e criar imagens belas. Às vezes os profissionais se perdem um pouco em conceitos e esquecem que as imagens estão aí pra criar desejos, acima de tudo. E isso não é ruim; pelo contrário, é poder e satisfação.

    Henrique: A possibilidade de criar imagens que inspirem de alguma forma.

    E qual o lado ruim?

    Hugo: Os profissionais que dedicam boa parte do tempo para criticar o trabalho dos outros e não se dão ao trabalho de auto avaliar os próprios. Acho que isso tem a ver com ego…

    Henrique: Os conflitos de ego.

    Como avaliam a nova geração de fotógrafos e stylists?

    Hugo: Vou te responder isso daqui a alguns anos, quando eu não pertencer mais à nova geração. eheh

    Henrique: Acho complicado avaliar isso porque faço parte dessa nova geração. Acho apenas que existe uma sede pelo novo.

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