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    Renda-se
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    POR Redação

    Madonna, que causou a febre das rendas nos anos 80 ©Agência Reprodução

    Não é de hoje que as rendas são tendência. Mesmo porque, na volatilidade atual da moda, tudo vem e vai tantas vezes, que é subjetivo cravar o que é continuação, ou recomeço. Mas existem momentos – principalmente em semanas de moda – em que pensamos: “Nossa, tem tanto disso agora!”. E realmente, agora é a hora, de novo, das rendas. Que estão nas passarelas, nas ruas, nas fast fashion, como repetições ou reinterpretações. Mas de onde vieram e o que são esses materiais?

    Rendas nas peças de Inverno de Alexandre Herchcovitch ©Agência Fotosite

    Para quem não sabe, rendas não são um tipo específico de fio, são um modo de trabalhar determinados fios, que podem ser vários.  A gente chama só de renda, mas na verdade quem é especialista pode dizer “renda de seda”, ou “renda de algodão”, ou “renda sintética” e por aí vai. Dependendo do fio que é usado. Uma renda de seda é mais macia, uma renda de algodão é mais rígida. Fabricantes específicos de roupa para bebês vão usar renda de seda, porque não machuca. Mas essa fibra é mais cara. Se você comprou um casaco de renda em alguma loja fast fashion, que não custou muito, pode olhar na etiqueta: vai ser de algum fio sintético, tipo viscose ou poliéster (não que não seja lindo! O viscose pode substituir o algodão…).

    No desfile da Ellus, as rendas também foram usadas em cima de tecidos mais pesados, diferenciando a tendência ©Agência Fotosite

    O que caracteriza a renda é essa trama alargada, fios entrelaçados com bastante espaço entre eles, criando determinados desenhos, feitos à mão ou à máquina. Os tipos mais conhecidos são as rendas “de bilro” ou renda “de agulha”. A de bilro é feita em cima de uma almofada dura. Poderia lembrar o bordado, mas o bordado é feito em cima de algum tecido, e a renda de bilro é feita “no ar”, ou seja, pontos no “vazio”, para deixar os espaços. A de agulha é um tipo de manipulação onde o fio fica amarrado entre uma agulha e um suporte, também manipulada à mão.

    Estreante no SPFW, R. Rosner usou renda em vários modos, inclusive criando uma espécie de tingimento tie dye © Fotosite

    No Brasil, temos a tradição das “mulheres rendeiras”, no Nordeste. E como tudo no Brasil é aquele mix do que tinha com o que chegou na colonização, a renda aqui foi criada deste jeito: portugueses trouxeram a técnica, lá por 1700, e as brasileiras começaram a se especializar. Esse artesanato era muitas vezes exportado de volta pra Europa. Nesta época os europeus já faziam uso do material: italianos, franceses, ingleses, espanhóis. Em cada lugar, um tipo de desenho diferente, ou técnica. Hoje as rendas vêm em vários tratamentos e informações diferentes, e só na SPFW temos várias opções criativas. Rendas everywhere!

    Rendas que invadem toda a peça ou em detalhes, com efeito dourado, nos looks da Huis Clos ©Agência Fotosite

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