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    Valentina Sampaio: 5 perguntas sobre moda, transexualidade e Brasil
    Valentina Sampaio no desfile da Handred © Ze Takahashi / FOTOSITE
    Valentina Sampaio: 5 perguntas sobre moda, transexualidade e Brasil
    POR Redação

    Capa de revistas como Elle Brasil, Vogue Brasil e Vogue Paris, a modelo Valentina Sampaio veio ao SPFW para desfilar para a Handred e conversou com o FFW sobre ser uma mulher trans na moda e no Brasil.

    Como é ser uma mulher trans hoje na moda?

    Acho que hoje a moda está dando mais oportunidades para a gente, já tem algumas meninas como eu trabalhando. Sinto que o mercado está abraçando a diversidade.

    Você acha que a modelo trans é tratada da mesma maneira que a modelo que não é trans, em termos de oferta dos mesmos trabalhos e da mesma quantidade de oportunidades?

    Não, porque sempre vem o rótulo antes. Ainda há uma divisão. Eu, por exemplo, não sou a modelo Valentina Sampaio. Sou sempre a “modelo trans” Valentina Sampaio. Eu vendo a minha imagem. Se tenho a imagem de uma mulher, por que importa se sou trans ou não?

    De que maneira você acredita que contribui para a causa da mulher trans na moda?

    Por meio do meu trabalho trago visibilidade para a causa. Estou sempre falando sobre o assunto, levantando essa bandeira, que é a minha bandeira. Sinto que posso abrir portas para as próximas modelos trans que estão chegando. Para mim, no começo, não foi fácil, sofri muito preconceito.

    Que tipo de preconceito você sofreu no começo da carreira?

    Antes de vir para São Paulo, quando ainda morava no Ceará, fui chamada para um trabalho para uma marca. Estava no camarim já pronta para fotografar quando a grife me comunicou que eu não iria mais participar porque descobriram que eu era trans e que, por isso, não passava uma boa imagem para a grife.

    O que você acha da situação política do Brasil hoje, sob o ponto de vista de uma mulher que é trans?

    Desde o princípio sou #elenão. O Bolsonaro é uma pessoa muito agressiva para o ser humano em geral. Ele não nos representa, tenho medo, pela classe, que a gente perca o pouco que conquistamos. Que ele acabe, por exemplo, com o auxílio médico público a que hoje as pessoas transexuais têm direito (desde 2008 o SUS – Sistema Único de Saúde – oferece atendimento psicológico, hormonioterapia e cirurgias de redesignação sexual).

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