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    Sem pressa ou pretensão, jovem Natacha Cortêz faz lindas ilustrações em aquarela
    Sem pressa ou pretensão, jovem Natacha Cortêz faz lindas ilustrações em aquarela
    POR Redação

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    Natacha Cortêz ©Arquivo Pessoal

    O trabalho de Natacha Cortêz encantou assim que chegou aqui na redação do Portal FFW. Delicados, com veia pop e bem femininos, os desenhos de Natacha mostram que a moça tem talento. Aos 24 anos, a paranaense que vive em São Paulo há um ano e meio divide seu tempo entre as ilustrações e o jornalismo, sua carreira por formação. Uma delas, na verdade. Natacha também é formada em moda, e foi no trabalho de conclusão de curso que trabalhou com aquarela pela primeira vez.

    Suas lembranças mais antigas sobre desenhos vêm de sua mãe. “Ela desenhava pra mim e pro meu irmão quando éramos bem pequenos. Fazia paisagens, florestas e casinhas ao pé da serra, e geralmente desenhava em guardanapo de papel – daqueles de cozinha. Depois reunia tudo e montava livrinhos com eles. Isso é muito forte pra mim, é minha primeira memória de desenho. Sempre que começo um novo rabisco, lembro dos desenhos dela”, contou ao FFW.

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    ©Natacha Cortêz

    Confira o bate-papo que tivemos com a Natacha e conheça seu trabalho na galeria.

    Como você começou a desenhar?

    Desenho desde sempre, desde muito criança, mas nunca tive compromisso nenhum com o desenho. Nunca pensei em melhorar o que eu desenhava ou fazer qualquer tipo de investimento nisso. Também nunca tinha usado aquarela ou pincéis até mais ou menos uns dois ou três anos atrás. Acho que sempre fui envolvida com desenho, de alguma forma desenhar sempre fez parte da minha vida, mas só realmente quis investir meu tempo nisso depois que comecei a usar aquarela e pincéis. Levou tempo pra eu acreditar que eu poderia mostrar algo bom com aquarela. Tudo que sei aprendi de uma forma autodidata, sabe? Borrando e borrando, até conseguir entender como ela funcionava pra mim. Acho que ainda estou no processo, no começo do caminho. Mas ultimamente, a cada desenho que termino vou aprendendo a gostar mais deles – geralmente rejeito os mais antigos e tendo a me apaixonar pelo último. Não sei, acho que assim deve funcionar com todo mundo, em qualquer trabalho, de alguma forma.

    O que mais você gosta de criar? Como você escolhe os temas de seus desenhos?

    Desenhar está intimamente ligado a todo meu universo de referências – música, fotografia, literatura, memórias; qualquer coisa que eu considere belo, luminoso, terno e feminino. Acho que por isso gosto de fazer meninas, e também por isso gosto de usar cores delicadas, mais velhas. Acho que nunca usaria nada fresco ou cítrico nos desenhos, nem nada forte ou agressivo.

    Como funciona o seu processo criativo?

    Não existe uma receita ou mesmo um método. A vontade de desenhar pode vir de uma foto, de uma canção, ou de alguma imagem guardada na minha cabeça. Mas tento desenhar sempre sozinha e gosto quando acontece de manhã com bastante sol na janela. Nem sempre é assim, mas poderia ser sempre assim.

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    ©Natacha Cortêz

    Você vive de ilustração ou tem outra ocupação?

    Sou jornalista. Na verdade, tento dividir meu tempo com as duas coisas. Sou apaixonada por escrever e também por desenhar. Antes de qualquer coisa, faço meus desenhos pra mim. Amo a ideia de conseguir ganhar a vida ilustrando, mas ainda estou no começo de tudo isso e por enquanto os trabalhos estão acontecendo sem pressa. E por causa do jornalismo, acabo dividindo meu tempo também.

    Como você vê o mercado de trabalho para quem faz ilustração hoje em dia?

    Sinceramente? Não conheço profundamente esse mercado aqui no Brasil. Sei que na Europa e nos Estados Unidos ele é bastante forte e tem muita gente ganhando dinheiro com ilustrações. De qualquer forma, o bom de vender desenhos é que você pode digitalizá-los e enviá-los pra qualquer parte do mundo. Isso desfaz qualquer limite geográfico ou burocrático. Sem falar que a internet é a maior janela pra esse tipo de trabalho. Mesmo que eu prefira o papel para os desenhos, o ambiente online com certeza é a melhor meio de fazer seu trabalho ser visto.

    O que te inspira? Quais artistas você curte?

    Imagens antigas, fotografia de moda, tons de pele, música francesa das décadas de 1920, 1930 e 1940, os filmes de Sofia Coppola, os livros de Virginia Woolf, Henri de Toulouse-Lautrec, Egon Schiele, Ryan McGinley, Louise Dahl-Wolfe, gatinhos, cervos, coelhos, elefantes, florestas fechadas, sol,  “Lolita”, de Vladimir Nabokov, livros,  texturas e mais tanta, tanta coisa.

    Quais seus planos de trabalho com a ilustração para o futuro?

    Nada com prazo ou foco muito certinho. Por agora planejo continuar desenhando sem pressa e talvez experimentar telas maiores e giz pastel.

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