FFW
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade

    Ponto de Vista: A fotografia e o equipamento fotográfico

    Ponto de Vista: A fotografia e o equipamento fotográfico

    POR Redação

    Por Fabiano Rodrigues

    Eu sou fotógrafo desde 2006, e muito antes disso, já era entusiasta da fotografia por vários motivos. Era apaixonado pelas fotos nas revistas de skate desde os anos 80 e por ser skatista profissional, fui fotografado por grandes nomes da fotografia de skate/moda.

    Quando comecei a fotografar, eu comprei uma cybershot da Panasonic, e fiz muitas imagens interessantes. Depois me arrisquei com algumas analógicas da linha LOMO, até chegar em cameras profissionais tanto de filme quanto digital.

    Investi em uma Canon 30D e uma EOS Rebel de filme, que foi o suficiente para meu trabalho evoluir e começar a publicar em revistas e anúncios em grandes revistas e marcas.

    Um pouco mais pra frente vendi a 30D e o investimento foi na aclamada Canon 5D Mark ||, e sim, a evolução foi ainda maior, desenvolvendo um trabalho cada vez mais profissional e conquistando uma fatia do mercado mundial na fotografia.

    Mais pra frente ainda, o universo me deu a oportunidade de investir em um equipamento de médio formato digital, uma Hasselblad H3D-31. A evolução foi brutal e meu trabalho ficou reconhecido no mundo inteiro, muitos mega pixels e imagens nítidas e definidas, com possibilidades de tratamento muito acima do normal. Não me contentando, comprei ainda uma Leica M240, que também filmava e a evolução em vídeo e fotografia aumentaram. Muitos até me chamavam de “camera porn”.

    Com tudo isso, publicando em revistas consagradas no mundo inteiro e expondo meu trabalho em grandes galerias e museus, ficavam alguns comentários e perguntas: “também, com camera dessas…”, “qual equipamento você usou?”, “quantos mega pixels tem essa camera?”, “já viu a nova que saiu?”.

    Nesse momento uma questão me incomodou, e comecei a questionar se o equipamento era mais importante que o trabalho, se a qualidade do trabalho era devido ao equipamento. Será que eu realmente era um bom fotógrafo ou eu tinha um equipamento mágico?

    Diante disso eu tomei uma decisão, e durante os últimos 4 anos e me dediquei a fotografar apenas com cameras de filme no estilo “point and shoot” automáticas, a maioria com corpo de plástico e com a única função de apenas apertar um botão, sem um visor digital para olhar na hora o resultado, sem tratamento de imagem. Revelar e digitalizar, apenas.

    Fiz retratos de pessoas durante estes 4 anos e agora, tenho um corpo de trabalho com esse tipo de camera, me desligando completamente de qualquer questão que não seja o olho e a conexão com a pessoa retratada.

    Foto de @fuckkwhatyouthink
    Foto de @fuckkwhatyouthink
    Foto de @vimendonca_
    Foto de @vimendonca_
    Foto de @itsdavskull
    Foto de @itsdavskull
    Foto de @indiaenayar
    Foto de @indiaenayar
    Foto de @guilhermenaccarat
    Foto de @guilhermenaccarat
    Foto de @gabrielfortunat
    Foto de @gabrielfortunat

    img7709-r01-003 001276660019 001167240032

    Foto de @gabryelaguillar
    Foto de @gabryelaguillar
    Foto de @davitheobaldo
    Foto de @davitheobaldo
    Foto de @volpipeter
    Foto de @volpipeter
    Não deixe de ver
    Alexander McQueen: a história do designer chega aos palcos da Broadway, em Nova York
    Entre a lei e o feed: por trás da estética da inocência em tempos digitais
    Havaianas e Dolce & Gabbana lançam segunda coleção de chinelos
    Supermodel blond: Bella Hadid estreia novo visual loiro em Cannes
    Lyas: entre o humor e a moda
    Adidas volta a vestir o Brasil nas Olimpíadas, a partir de 2026
    Julia Gastin traz imaginário nacional para a joalheria
    Glenn Martens estreia na alta-costura da Margiela
    Do escritório às ruas: A alfaiataria cinza virou protagonista
    Por que todo mundo está falando de Alaïa?