Um novo livro, que comemora a primeira década da marca de joias Cadar, traz à luz o talento singular de sua fundadora, Michal Kadar, como uma criadora excepcional de ornamentações emotivas.
Intitulado ‘Cadar The Golden Movement’, a obra foi recentemente apresentada em Nova Iorque, servindo como um registro minucioso da história dessa marca distinta. O lançamento ocorre a poucos dias da inauguração da primeira loja flagship da Cadar na cidade.
A noção de movimento está profundamente enraizada no DNA da Cadar, o que é evidenciado pela capa do livro. Este exibe um holograma dos brincos Feather Drop em ouro amarelo, que balançam suavemente e se transformam de uma linha vertical para uma forma em S. Essa imagem remete às memórias mais antigas da infância de Michal, relacionadas aos jardins ao pôr do sol e aos últimos raios do sol no Mediterrâneo em Tel Aviv. Cidade para onde seus pais se mudaram da Líbia, passando pela Itália.
Formada pela renomada Shenkar College, instituição também frequentada por Alber Elbaz, Michal inicialmente lançou sua própria marca de moda antes de se mudar para os Estados Unidos e conhecer seu marido, Avraham Kadar. A frustração por não encontrar um anel de noivado adequado a levou a criar sua própria peça: o anel TU em ouro amarelo, projetado com diferentes “jaquetas” sobre um diamante solitário branco, permitindo expressar os diversos ânimos e momentos da vida.

Jornada de década
Essa criação deu início a uma jornada de dez anos, que ‘The Golden Moment’ narra sutilmente. Michal apresentou diversas coleções, incluindo Light, onde os adaptáveis anéis TU e brincos de gota parecem dançar ao vento. Em seguida veio Water, com colares em pequenas correntes de ouro e brincos que lembram gotas preciosas. Os anéis de coquetel da coleção Water apresentam semicírculos interligados de diamantes brancos e negros, permitindo ao acessório assumir múltiplas silhuetas.
Ao todo, Michal já desenvolveu mais de uma dúzia de coleções, como Bloom, uma série elegante de pulseiras em formato floral adornadas com diamantes. Esta coleção também inclui um anel de coquetel onde o diamante branco parece desabrochar como um botão. Entretanto, coleções posteriores receberam nomes como Endless, Psyche, Feather, Fur e Origin, segundo o Fashion Network.

Cada capítulo ainda conta com obras que inspiraram a designer, como a icônica imagem Glass Tears de Man Ray, datada de 1932. Ademais, essa referência sugere o anel Reflections cocktail ring, moldado como um olho amendoado com pálpebras cobertas por diamantes. Ou o impressionante colar Reflections Statement Chandelier, que apresenta gotículas de diamantes brancos e negros que certamente encantariam o fotógrafo.