FFW
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade

    O que está por trás da mudança de CEO na Burberry

    O novo diretor chega para tentar – mais uma vez – reposicionar a marca em meio à quedas nas vendas.

    O que está por trás da mudança de CEO na Burberry

    O novo diretor chega para tentar – mais uma vez – reposicionar a marca em meio à quedas nas vendas.

    POR Vinicius Alencar

    Por mais que o diretor criativo tenha todos os holofotes e simbolize a nova era ou personifique uma marca de moda, o CEO escolhido é sempre quem dá as cartas, da estratégia ao novo caminho a ser traçado. A chegada de Joshua Schulman (com passagens pela Michael Kors e Coach – ambas tidas como “luxo acessível”) substituindo Jonathan Akeroyd, na Burberry, é o mais recente exemplo desse modo de operar. 

    ​O anúncio do novo CEO da marca inglesa foi feito nesta segunda-feira (15.07) em meio a um momento de resultados negativos e muita expectativa. Desde a saída de Christopher Bailey em 2018, a Burberry vem tentando se reposicionar como uma marca de luxo. A entrada de Ricardo Tisci foi elogiada inicialmente, mas não foi de encontro com os códigos da marca e menos ainda com os resultados financeiros imaginados. 

    Jonathan Akeroyd foi o responsável pela nova estratégia de posicionamento e contratação de Daniel Lee, em 2023. O anúncio do novo diretor criativo foi cercado de comoção devido ao seu sucesso na Bottega Veneta – assim como sua saída cheia de mistérios – e, afinal, nada melhor que um britânico para compreender e traduzir a nova Burberry sob o comando de Akeroyd. Porém a estratégia de apostar em coleções luxuosas e preços altos não vem encontrando seu público desejado e está bem aquém de superar as expectativas. No último trimestre a receita caiu 20% e os números “decepcionantes”, como se referiu o antigo CEO, já não são tão recentes. Resta entender se Schulman e Lee terão entrosamento o suficiente para transformar a Burberry. 

    As dupla de sucesso: CEOs & Diretores Criativos

    Historicamente, o sucesso de uma grande marca está diretamente ligado à sinergia entre a visão de negócios do CEO e a visão criativa do diretor artístico. Vale lembrar que nos anos 1990, a dupla Tom Ford e Domenico de Sole fizeram a Gucci se tornar o maior case de sucesso daquela década. Em 2017, Francesca Bellettini trouxe Anthony Vaccarello para a Saint Laurent. Tamanha sintonia de ambos sobre a construção do futuro da marca convergiu em ótimos números. Outro caso que nos mostra como a relação simbiótica entre CEO e DC se dá: meses após a saída de Alessandro Michele da Gucci, Alessandro Marco Bizarri pediu demissão. 

    O futuro da Burberry

    Muitos acreditam que, dentre os principais erros de estratégia da gigante inglesa foi se posicionar como uma marca de luxo, ao invés de seguir fiel a sua herança utilitária. Segundo o Business of Fashion, a chegada do novo CEO significará uma mudança radical nos planos da Burberry que deve focar numa estratégia e produtos que conversem com clientes menos abastados, similar ao que atingiu com o reposicionamento da Coach.

    Não deixe de ver
    Glastonbury 2025: Confira os looks das cantoras que mais chamaram a atenção no festival
    ‘O Diabo Veste Prada 2’ ganha mini teaser e revela início dos produções: Meryl Streep e Anne Hathaway estão de volta
    Em reta final da gravidez, confira os looks mais icônicos de Bruna Biancardi
    Fundador do Labubu se torna o bilionário mais novo da China com o sucesso do acessório
    Outono 2025: Dior mergulha no universo de ‘Orlando’ com campanha estrelada por moda, tempo e transformação
    Ana Maria Braga usa vestido de noiva assinado por Lethicia Bronstein com referências à Sagrada Família
    Igor Dadona apresenta sua primeira linha de bolsas em couro italiano
    Gucci nomeia Lee Know, do Stray Kids, como novo embaixador global da maison
    Rihanna usa look azul personalizado da Chanel para première mundial de ‘Smurfs’
    Nike Shox e o legado do 12 molas