A icônica Lady Dior completa 10 anos como protagonista de um dos projetos mais sofisticados da moda: o Dior Lady Art. Para comemorar essa década de colaborações criativas, a maison lança em outubro um livro especial pela editora Rizzoli, reunindo interpretações de 99 artistas do mundo todo. Tornando-se uma verdadeira celebração da moda como forma de expressão artística.
Desde 2016, a Dior convida nomes consagrados e novos talentos para reinterpretar a bolsa Lady Dior, transformando-a em obra de arte. Nesta 10ª edição, artistas como Marc Quinn, que iniciou o projeto, e a brasileira Sophia Loeb, integram um grupo global que inclui nomes de diversos países. No entanto, a edição é mais do que uma homenagem: é um manifesto de criatividade e diversidade.
Entretanto, Christian Dior começou sua carreira como galerista, e essa conexão com o universo artístico permanece viva no DNA da maison. Do desfile “Le Bal des Artistes”, de John Galliano, às parcerias feministas de Maria Grazia Chiuri, a fusão entre arte e moda sempre foi um pilar da marca. Agora, sob a direção de Jonathan Anderson, a tradição segue com um olhar contemporâneo e ousado — como mostra sua colaboração com Sheila Hicks na última coleção masculina.

Bolsas que contam histórias
Cada criação do Dior Lady Art é única. Jessica Cannon traduziu suas paisagens cósmicas em peças com ornamentos que evocam o sol e a lua. Já Patrick Eugène homenageou a herança haitiana com bordados em ráfia e pérolas, referências à “Pérola das Antilhas”. Dessa forma, o processo criativo é colaborativo: artistas propõem ideias desafiadoras. Como uma bolsa feita de pedra, sonhada pela coreana Lee Bul. Além dos ateliês da Dior, que transformam o inusitado em realidade.
Limitadas a 100 unidades, essas bolsas são disputadas por colecionadores e fashionistas. Mais que acessórios, são testemunhos do diálogo entre arte, moda e cultura. Por fim, ao unir tradição, inovação e inclusão, o projeto Dior Lady Art reforça o compromisso da marca com a criação de valor simbólico e estético.