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    Saiba tudo sobre o Crowdfunding, novíssimo movimento cultural
    Saiba tudo sobre o Crowdfunding, novíssimo movimento cultural
    POR Redação

    Você já ouviu falar em Crowdfunding? É um novo movimento, que chegou ao Brasil recentemente e está fazendo muita coisa legal acontecer. O CF é uma espécie de coletivo temporário que levanta fundos para realizar um projeto, através de mobilização nas redes sociais e sites especializados onde coletam incentivadores para tirar boas ideias do papel.

    A forma de financiamento é nova. Nos Estados Unidos existe desde 2009, iniciada com o Kick Starter, página que levanta fundos para realizações artísticas e culturais e já conseguiu colocar em prática mais de 40 mil ideias e levantou cerca de 40 milhões de dólares. No Brasil, é mais jovem ainda, o primeiro site de Crowdfunding, o Catarse, foi lançado oficialmente em janeiro deste ano.

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    A marca Sea Pony Couture desfilou no “Style X”, no festival SXSW, com ajuda do Kickstarter ©Reprodução

    Com pouco mais de dois meses de funcionamento, o Catarse colocou 20 projetos no ar, desses, cinco foram realizados, oito já tiveram o prazo expirado, três não atingiram a cota necessária e tiveram de devolver o dinheiro aos apoiadores. Quem apresentou a conta para o FFW foi Luís Otávio Ribeiro, um dos idealizadores do site.

    O foco principal do Catarse é colocar em prática ideias ligadas a cultura, jornalismo e empreendedorismo. “São áreas de capitalização difícil, projetos pequenos que não conseguem levantar grana, é aí que a gente entra”, explica Ribeiro, que considera amplo o foco do site. “Na cultura a gente aceita projetos em música, cinema, dança, moda…”, enumera. Entre as realizações, estão um espetáculo de dança inspirado nos filmes de Quentin Tarantino _que ffará uma temporada de três dias em Porto Alegre, em maio_ e uma loja que torna possível que designers, artistas e amadores a possibilidade de reproduzir sua arte em vários suportes, de bolachas de chopp a sandálias do tipo Crocs.

    Um dos projetos financiados pelo Catarse, foi um espetáculo de dança baseado nos filmes de Tarantino

    Quem resolveu usar o Crowdfunding para fazer as coisas acontecerem foi o Queremos. O site não funciona com a reunião de projetos para serem financiados, o que eles querem é trazer shows bacanas para o Rio de Janeiro, levantando com os fãs o dinheiro necessário para produzir os concertos. Belle & Sebastian, Miike Snow, LCD Soundsystem, Vampire Weekend, Mayer Hawthorne e Two Door Cinema Clube já pousaram em solo carioca por causa do Queremos entre o fim do ano passado e o início deste ano. Os dois primeiros desafios de 2011 lançados pelo coletivo já conseguiram sucesso: nos dias 7 e 8 de abril os cariocas poderão assistir aos shows de Miami Horror e The National, respectivamente. E tem mais, quem ajuda a trazer a banda, recebe reembolso do valor da colaboração e assiste ao show de graça.

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    LCD Soundsystem e Belle & Sebastian estão entre os shows produzidos pelo Queremos ©Reprodução

    Outra proposta é o Movere.me. O caçula tem uma pegada parecida com a do Catarse, de apostar em projetos culturais. O site nasceu no início deste mês, mas o projeto é mais antigo. “O movere.me surgiu por conta das nossas necessidades como autores e incentivadores. Eu queria dar início a uma editora, diferente do padrão encontrado, onde as pessoas decidiriam se o livro seria ou não publicado. Isso foi em 2009. Comecei a fazer pesquisas sobre modelos de negócio parecidos com esse e conheci o Crowdfunding”, conta um dos idealizadores do Movere.me, Bruno Pereira, que logo se juntou com Thiago Fontes e Enzo Motta para fazer o Movere.me funcionar.

    Fazer o Crowdfunding funcionar ainda é novo, mas as iniciativas de economia criativa têm crescido. Nos Estados Unidos, a taxa de sucesso dos projetos feitos a partir do financiamento coletivo é cerca de 50% e conta com a curadoria de instituições como o YouTube para levar aos sites de Crowfunding um volume maior de projetos em busca de financiamento. A ideia deve chegar logo ao Brasil, pelo menos já está nos planos de Luís Otávio e a equipe do Catarse. “Queremos trazer os projetos mais legais do Brasil pra dentro do Catarse, e assim, ter uma taxa de sucesso maior. Estamos tentando fechar parcerias com organizações como a Casa da Cultura Digital e o Circuito Fora do Eixo”, avisa.

    Então agora você já sabe: para trazer músicos, peças, criar festivais, fazer revistas e fanzines e mostras contate o movimento de CF da sua área ou então… crie um!

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