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    FFW entrevista (mega) banda sueca hit I’m From Barcelona
    FFW entrevista (mega) banda sueca hit I’m From Barcelona
    POR Redação

    Tino Monetti, em colaboração para o FFW

    Os integrantes da banda sueca I’m From Barcelona ©Divulgação

    Menos nem sempre é mais. Partindo desta nova premissa, em 2005, um vídeo se tornou viral na internet. O primeiro clipe do grupo de pop sueco I’m From Barcelona, liderado por Emanuel Lundgren, ganhou a rede com o simpático e divertido hino “We’re From Barcelona”, perfeito para cantar juntos e para alegrar até a mais fria manhã de inverno. Porém, o que mais chamava a atenção no vídeo, dirigido por Andreas Nilsson (que já trabalhou com The Knife, José Gonzales, Yeasayer, entre outros), era o fantástico número de integrantes do projeto, 29 pessoas, entoando com felicidade e sorrisos seu primeiro single.

    Criada na cidade de Jönköping, a maior banda da Suécia logo começaria a se apresentar ao vivo e, em 2006, assinaria contrato com a EMI, lançando seu primeiro EP ”Don’t Give Up on Your Dreams, Buddy!”, que rapidamente foi seguido por ”Let Me Introduce My Friends”, o álbum de estreia. O sucesso estava na mesa, comprovado por um Grammy sueco, e logo a banda ganharia o mundo com seus hits doces e cantantes.

    Atualmente em seu terceiro disco lançado (o premiado e elogiado “Forever Today”), a banda coleciona fãs pelos quatro cantos do planeta, tendo se apresentado em festivais como Lollapalooza, Coachella, Roskilde e Eurockéennes, além de shows lotados em cidades com Paris, Londres, Nova York, Los Angeles e São Francisco. Muitas de suas gravações, inclusive, já foram parar em programas de TV como “How I Met Your Mother” e “Grey’s Anatomy”.

    Em entrevista exclusiva ao FFW concedida de sua cidade natal, Emanuel Lundgren conta o porquê do nome da banda, fala sobre o mais recente álbum, o poder da internet na música independente hoje e sua vontade de se apresentar em breve por aqui. I’m From Barcelona, a seguir:

    Clipe de “We’re From Barcelona”

    Vocês são uma banda da Suécia que, em seu nome, alega ser de Barcelona. Por que o nome e esta específica cidade catalã?

    Na verdade, a história do nome começa com o início da banda, no verão de 2005, quando alguns amigos estavam brincando e fazendo piada com o meu nome. Existe um personagem na série de TV “Fawly Towers”, um garçom chamado Manuel (eu sou Emanuel!), que sempre tinha a mesma frase de impacto no programa, dizendo sempre que era de Barcelona (I’m From Barcelona). E daí surgiu o nome do projeto, despretensiosamente.

    Como um grupo musical com 29 membros se organiza, produz e ensaia?
    Funciona, acima de tudo, porque somos amigos. Hoje muito acontece por contato via e-mail e celular, estamos sempre trocando mensagens. No começo, era mais fácil, todos viviam na mesma cidade. Mas você sabe, o que acontece com um grupo grande de pessoas entre 25 e 30 anos, é que em determinado momento, as pessoas começar a se mudar, a casar, a buscar outros rumos em suas vidas. Hoje a banda está espalhada pela Suécia, alguns na Noruega, outros em Brighton (Inglaterra). Ensaiamos como podemos, quando estamos na cidade, com os mais próximos. Atualmente a banda é como um quebra-cabeça que temos que montar.

    Como foi o processo criativo do terceiro álbum, “Forever Today”?
    Eu tinha há um tempo essa ideia de gravar com toda a banda ao vivo no estúdio. Nos outros dois, nós tínhamos gravado muito pelo computador e eu queria ter essa experiência, porque quando não é ao vivo, temos que produzir por camadas, planejar a gravação por partes, demora dias e é um trabalho intenso e que chega a ser cansativo. Quando estamos juntos, sempre tocamos ao vivo, nós somos uma banda de live performance… Então o novo disco teve esse aspecto, mais de 20 pessoas vivendo em um estúdio por uma semana e gravando tudo de uma vez. Foi muito mais divertido. Muitos álbuns, principalmente de soul e jazz das décadas de 1950/1960, foram produzidos desta maneira, com os artistas e grupos reunidos dentro do processo, ao vivo.

    I’m From Barcelona começa em 2005. Você pode nos contar como foi esse ano e o princípio da banda?
    O grupo surge como uma ideia espontânea. Eu fazia parte de um outro grupo – este com apenas quatro pessoas (risos) – e nosso pianista teve que viajar por cinco semanas. Eu fiquei angustiado porque não queria férias, mas sim fazer música e a banda não poderia tocar nem ensaiar sem o piano. Por isso, tive que inventar algo para preencher essa lacuna, essa vontade. Como férias representa também estar com amigos se divertindo, resolvi combinar as duas coisas e chamar todos os meus para fazer parte de um grupo musical. Muitos deles nunca haviam estado em uma banda ou tocado nenhum instrumento. Alguns me diziam “mas eu não sei cantar”, e eu respondia “você pode sim”… Acidentalmente, viramos o I’m From Barcelona.

    Vocês foram eleitos pela revista “Time” como uma das melhores apresentações musicais ao vivo do mundo. Tocar com uma banda tão grande no palco é um desafio?
    O primeiro ano foi o mais difícil, já que tínhamos muitos níveis dentro do grupo. Alguns tinham certa experiência, outros nunca tinham se apresentado antes, outros cantavam, mas não ao vivo…. Mas tudo explodiu tão rápido que tivemos que aprender, quase que instantaneamente, a sermos uma banda de verdade, com pessoas olhando e ouvindo nossa música. Hoje não é tão difícil como antes. Os próprios integrantes que viajam em turnê podem variar (é difícil estarmos todos juntos, sem a falta de nenhum) e nosso público nunca espera o mesmo. O melhor de ser uma grande banda viajando é que todos podem ajudar com uma parte diferente do processo. E todos ajudam, alguns cuidam do merchandising, outros com os equipamentos, cenários… Praticamente nunca precisamos de uma produção ou equipe extra, nós cuidamos de tudo, já que cada um recebe e executa uma tarefa distinta.

    Você disse uma vez que quando a música começasse a parecer um trabalho, era hora de parar. Por quê?
    A energia da banda flui assim. Todos nós temos outros trabalhos “diurnos”, por assim dizer. E não quero ninguém estressado com o grupo, sofrendo por qualquer razão. Eu preciso da energia deles mais que tudo, e é duro se alguém estiver desconfortável. Estamos juntos há seis anos e talvez este seja nosso último álbum. Como disse, agora é o momento em que muitos tocam suas vidas, começam a ter família, a mudar de país, a fincar suas raízes no que querem. Ainda temos pique e estamos excitados com o trabalho. Talvez não vamos parar agora, vamos seguir enquanto houver esse entendimento, respeito e diversão.

    Em um mundo online, como as mídias sociais, blogs, a internet em geral, podem ajudar um artista independente da música?
    Eu cresci em uma pequena cidade com 700 pessoas. Por isso, era difícil alcançar projetos criativos, músicos e coisas que me interessavam dentro deste âmbito. Tive que deixar a cidade, viajar, para ter contato com esse universo que me fascinava. Hoje, as pessoas se encontram na rede por seus interessem em comum e trocam figurinhas, ampliam seu conhecimento, descobrem novas iniciativas. Isso ajuda demais aos fãs e aos grupos. Nós usamos o máximo que podemos da internet, dividimos informações, compartilhamos o que criamos e postamos tudo que nos chama a atenção.

    E planos de se apresentar no Brasil, existem?
    Queremos muito ir ao Brasil, de preferência ainda no primeiro semestre do ano que vem. Toda a ajuda, principalmente de vocês, será mais que bem-vinda para que um show brasileiro aconteça. Quem puder, espalhe a notícia de que estamos muito interessados, por favor. E quem sabe, logo logo, estamos por aí.

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