Bianca Marques é uma das novidades da próxima edição do Fashion Rio. Ex-bailarina carioca, ela já nos mostrou um pouco de seu estilo e olhar de moda nas edições anteriores do Rio-a-Porter.
A designer, que hoje faz parte do Quadrilátero do Charme com uma loja de atendimento personalizado na Rua Redentor, em Ipanema, abrirá os desfiles do dia 12 de janeiro apresentando a sua proposta para o Inverno de 2012 com uma coleção inspirada nos seus tempos de dança, que de acordo com as suas expetativas, promete “surpreender e emocionar”.
O FFW conversou com a estilista, que está ansiosa para sua estreia em um dos eventos mais importantes do panorama da moda nacional.
Qual a sua expectativa em relação a sua estreia no Fashion Rio?
O Rio-a-Porter só me trouxe coisas boas em relação à expansão e à visibilidade da marca. Agora no Fashion Rio, só podem vir coisas melhores! O Fashion Rio é um dos eventos com mais visibilidade e é uma forma de a gente mostrar o nosso olhar.
Como você define o estilo da sua marca?
Roupas clássicas com ousadia. Não faço só alfaiataria ou só festa, faço roupas clássicas com um aspecto moderno, até porque visto todas as idades, desde a avó à filha. Aposto em muita cor e numa costura moderna. Tenho também uma linha de peças sob medida.
Qual o pensamento para sua coleção de Inverno de 2012?
Essa é talvez a coleção mais especial que fiz, porque vou homenagear uma pessoa muito importante na minha vida e que é uma inspiração para mim. Vai ter muito veludo, muitas estampas e muitas cores misturadas. No fundo eu acho que vai ser um resumo da minha marca e do que ela evoluiu nos últimos cinco anos. Quero que seja um desfile surpreendente e emocionante.
E… quem vai homenagear?
Prefiro que seja surpresa! É uma personalidade conhecida ligada ao mundo do balé clássico.
Uma das características da sua marca é ter um atendimento exclusivo e ter só uma loja em Ipanema. Pretende expandir? Tem outras lojas que vendam a sua marca?
A minha loja é uma casa super agradável na rua Redentor, uma das ruas mais importantes de Ipanema. Tentei fazer um ambiente agradável, que mostre um pouco de mim e da minha personalidade. Na decoração, na maneira de servir o café, o chá… Quando posso, estou presente, gosto muito de ver como as minhas roupas se transformam. As pessoas voltam à loja e ficam felizes de voltar, por um conjunto de coisas que eu tento preservar. Então é uma preocupação muito grande que eu tenho em manter este conceito nas futuras lojas que possa ter. Já recebemos vários convites e temos vontade de expandir. O Rio-à-Porter me ajudou muito a ter uma boa clientela.
O que espera para o futuro da sua marca?
Dedico-me de corpo e alma ao que faço, ao meu trabalho e à minha marca. É muito gratificante ter o meu trabalho reconhecido por pessoas influentes no mundo da moda e que eu admiro. Então acho que o meu objetivo é esse mesmo: ter o meu trabalho reconhecido.
