Depois das descobertas do #Manhunt na última estação, Felipe Abe e Beto Siqueira voltam com suas apostas da temporada. Nos posts diários do DoubleTrouble veremos sempre um casal de modelos (não no sentido de namorados) que se destacaram pelos corredores da Bienal.
No concorrido backstage da Ellus, fomos atrás de Marlon Teixeira. Num papo descontraído, o modelo nos conta que o que gosta mesmo é de usar bermuda na praia, mas seu dia-a-dia é bem mais agitado que isso, em Nova York, onde mora. E interrompemos a leitura da introspectiva Vanessa Moreira no backstage de Alexandre Herchcovitch.
Nome: Vanessa Moreira
Idade: 22
Agência: François
Como começou: “Comecei através de um concurso, o Tic Tac Mega Model. Um olheiro da minha cidade, BH em Minais Gerais, me achou na rua e convidou à participar do concurso, me inscrevi, etc. Mas na verdade o processo seria muito longo, então me tiraram do concurso para começar a trabalhar em questão de semanas”.
Qual a sua melhor experiência: “As viagens me acrescentam de uma forma ímpar. A experiencia de lidar com novas culturas, diferentes idiomas, sem dúvida, é a melhor coisa. Cada cidade é uma história, mas a que mais gosto é Paris”.
E sua relação com moda: “Aprendi a gostar. Tenho um estilo próprio, não sigo tendências. Gosto muito de acessórios vintage. Sou rata de brechó, prefiro mil vezes ficar caçando coisas em um brechó à estar num shopping center. Curto peças mais masculinas, dependendo do humor vestidos, depende muito. No Marais e Hotel Deville, em Paris, tem muitos brechós incríveis”.
Nome: Marlon Teixeira
Twitter: @marlonteixeira
Idade: 20
Agência: Way
Como começou: “Puts, é uma longa história (risos). Quem me descobriu foi Anderson Baumgartner, proprietário da agência Way. Temos amigos em comum, ele também é muito amigo da minha família. Numa coincidência boa, minha tia havia inaugurado um restaurante em Itajaí, onde nasci, e o Anderson estava na cidade para visitar parentes e foi conhecer o restaurante. Ele e minha tia não se viam há dez anos. Ele me viu, conversou comigo, questionou se eu topava ser modelo. No primeiro convite eu não aceitei, falei que não tinha interesse. Na época eu queira pegar onda, competia em campeonatos de surf. Passados dois meses, machuquei o joelho e tive que me afastar do surf por um tempo. E foi aí que resolvi dar uma chance, só pra ver no que ia dar, sem pretensão alguma. Vim pra São Paulo fazer o book e no dia seguinte fiz castings pra duas agências, uma de Paris e outra de Milão. Lembro que foi no dia 15 de dezembro. No dia 30 de dezembro eu já estava em Paris e Milão para a semana de moda. Trabalhei com exclusividade pra Dior. Voltei pro Brasil por uma semana para fazer o visto americano e fui para Los Angeles fotografar Armani Jeans e aí não parei mais!”.
Qual a sua melhor experiência: “O que me proporciona diariamente. A experiência de vida que adquiro todos os dias, o quanto amadureço a cada dia. O que cresci em um ano, levaria cinco ou 10 anos pra amadurecer na minha cidade com a vida que eu levava. Já passei por umas coisas engraçadas, como me perder em aeroporto, ou a agência mandar passagem errada, e eu não ter pra quem ligar, sem falar inglês, foi um sufoco”.
E sua relação com moda: “Eu procuro me vestir do jeito mais confortável, do jeito que eu acordo. Acho que homem não monta look ou pensa demais nisso, acho. Não sei (risos). Ao menos eu, não. O que eu realmente gosto é de colocar uma bermuda e ficar na praia, porém eu moro numa cidade grande que é Nova York, e, até pela minha profissão, preciso me vestir de acordo. Daí acabo colocando uma calça jeans, bota e camiseta.”