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    De funcional a fashion, conheça as origens e a evolução da Longchamp
    De funcional a fashion, conheça as origens e a evolução da Longchamp
    POR Camila Yahn

    Jean Cassegrain, CEO da Longchamp, no coquetel no shopping JK ©Divulgação

    Para comemorar o seu projeto de expansão no Brasil, que conta com três lojas no país, a Longchamp trouxe o CEO e neto do fundador da marca, Jean Cassegrain, que veio conhecer os novos pontos de venda. Jean já esteve várias vezes no Brasil, entre elas em 2008, quando abriu a primeira loja no shopping Cidade Jardim.

    Com tradição em couro e especialização em bolsas, Jean confessou ao FFW que a empresa teve que mudar o seu posicionamento e tornar-se uma marca mais fashion, com o objetivo de entrar na lista de it bags escolhidas pelas fashionistas. Com duas categorias de produto adicionadas ao seu portfólio – ready-to-wear e sapatos –, a Longchamp aposta na sua expansão como marca de moda e mostra a nova faceta do luxo francês, mais acessível e usável.

    Durante o coquetel na loja do shopping JK, Jean conversou com o FFW e deu até a dica de qual seria o item ideal para começar uma relação com a marca. “O nosso novo modelo da Pliage, Pliage Cuir. Sabe as nossas bolsas desdobráveis? Então, a gente agora fez uma versão em couro dela que pode ser um produto que você vai apreciar e usar durante vários anos. É leve, confortável e tem muita personalidade e estilo. E não é muito caro! Tem o seu preço, claro, porque é feita com um couro muito bom, mas não deixa de ser acessível”, afirmou Cassegrain (nas lojas brasileiras, a bolsa de tamanho maior custa R$ 1.370).

    Pliage Cuir, coleção Inverno 2012 ©Divulgação

    Qual é a sua história na marca?

    O meu avô faleceu quando eu tinha só sete anos, mas eu fiz várias coisas com o meu pai e acompanhei-o durante o trabalho. Eu me juntei à empresa em 1991, 20 anos atrás. Toda a família trabalha na marca: eu sou CEO, meu pai é chairman, a minha mãe cuida das lojas na Europa, o meu irmão cuida das lojas nos Estados Unidos e a minha irmã Sophie é diretora criativa.

    Por que escolheu trabalhar na empresa da família?

    Eu não escolhi. Para mim tudo surgiu naturalmente e eu não considerei outra coisa. Não foi uma história, ou uma coisa que aconteceu. Eu sempre estive muito envolvido com a marca. Quando eu era menor, a nossa casa era no mesmo edifício da loja e do escritório, então estivemos sempre no meio do escritório, da loja e dos produtos. A família e a empresa sempre foram meio que a mesma coisa.

    Que mudanças você sentiu que teve que fazer na marca?

    O mercado mudou significativamente. Há 20 anos, as bolsas eram consideradas objetos mais funcionais. Substituíam os bolsos, eram mais convenientes. Agora, elas são um produto fashion e todas as marcas de moda vendem bolsas. Hoje, os nossos concorrentes não são produtores de bolsas, e sim marcas de moda em que as bolsas são simplesmente um dos seus produtos. E nós tivemos que mudar e nos adaptar a isso e ficar cada vez mais ligados em moda. Agora começamos a nossa coleção de ready-to-wear e uma linha de sapatos. São as duas novas categorias de produto que surgiram nos últimos anos porque sentimos que é importante fazer parte desse mundo da moda, não só com bolsas.

    Imagem de campanha da Longchamp Inverno 2012, já com sapatos e roupa da marca ©Reprodução

    A parceria com a Kate Moss faz parte dessa estratégia?

    A Kate é a personificação da moda, ela é moda. A nossa colaboração com a Kate Moss foi essencial porque levantou muita atenção para a marca.

    Cada vez mais as redes sociais são importantes fontes de comunicação com o consumidor. É uma preocupação para a marca?

    Nós começamos muito cedo o nosso site com comércio online incluso, em 2003, quase dez anos atrás. Nós somos bastante ativos no Facebook há algum tempo, e acho que estamos muito atualizados em relação a isso. Uma boa parte dos nossos consumidores é jovem e as redes sociais e internet têm uma grande importância na estratégia da marca, é importante estarmos presentes. Sempre tentamos impulsionar novas iniciativas e ter coisas novas surgindo. Agora vamos fazer um revamp total no nosso site e no início de 2013 ele será completamente compatível com smartphones e tablets.

    Como é a consumidora brasileira de Longchamp?

    Eu acho que ela gosta dos nossos produtos. Mesmo na rua, consigo ver o nosso produto cada vez mais e a nossa marca é muito francesa, muito europeia, o que eu acho que funciona no Brasil porque as brasileiras olham muito para o que está acontecendo na Europa. E tem muita gente no país que veio da Europa, que agora já está na segunda ou terceira geração, mas ainda assim temos muita proximidade cultural e isso ajuda muito.

    Quais são os planos da marca para o Brasil?

    Temos três lojas em São Paulo, nos shoppings JK, Iguatemi e no Cidade Jardim. E estamos vendo oportunidades em outras cidades, como o Rio de Janeiro, para expandir a marca para fora de São Paulo.

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