Angelina Kendall: A nova Gisele tem nome (e passaporte brasileiro)
Angelina Kendall: A nova Gisele tem nome (e passaporte brasileiro)
Desde que Gisele Bündchen se tornou um verdadeiro superlativo do que é ser modelo e abandonou as passarelas, incontáveis garotas foram lançadas sob o rótulo de “a nova Gisele”. A expressão, que há anos acompanha a indústria, virou quase um ritual de passagem, uma tentativa de traduzir o encanto e a força que a brasileira imprimiu nas passarelas.
Nos últimos anos, o mercado mudou, abraçou a diversidade, revisou padrões, e seguiu lançando novos rostos em ritmo acelerado. Entre eles, um nome tem surgido com força: Angelina Kendall. Você pode até não reconhecê-la de imediato, mas certamente já a viu.
Em 2024, Angelina viveu um momento definidor de carreira ao encerrar o desfile de alta-costura da Chanel usando o tradicionalíssimo vestido de noiva. Desde então, acumulou feitos impressionantes: editoriais na Vogue, e, em janeiro de 2025, capas consecutivas nas edições americana e britânica da revista. A lista de publicações e campanhas estreladas por ela é longa: Vogue Italia, M Le Monde, D Repubblica, Re-Edition, Chanel, Fendi, Ferragamo, consolidando sua presença como um dos nomes mais promissores da nova geração.
Não por acaso, veículos internacionais têm apostado nela como a sucessora natural de Gisele. E os motivos para isso parecem quase óbvios. Angelina é australiana, mas meio brasileira (!), filha de uma brasileira com um neozelandês, ela aprendeu português aos 11 anos durante uma temporada no Rio de Janeiro. Em meio a tantas modelos esguias e padronizadas, a top, com apenas 20 anos, se destaca com seus traços fortes, pele bronzeada, cabelos castanhos claros, energia solar e uma presença sexy que atrai olhares.
Não surpreende que esse magnetismo a tenha levado às passarelas da Victoria’s Secret e a trabalhos que exploram justamente essa força: cabelos ondulados, lábios generosos, pele de tom levemente aquecido. Há algo em Angelina que lembra o conceito idealizado de supermodelo, uma presença que não precisa de conceito para existir, apenas de luz e, isso, ela parece irradiar.