A Lacoste deu um passo além no universo do luxo ao coproduzir “Chien 51”, novo longa de Cédric Jimenez. O filme, lançado em 15 de outubro, mistura ação, drama e estilo, com a presença marcante do crocodilo em várias cenas.
Entre os looks que chamaram atenção, está a jaqueta bomber usada por Lala &ce. O modelo em tafetá de náilon acolchoado traz um crocodilo gigante tom sobre tom nas costas e foi feito em edição superexclusiva de 51 peças. Um detalhe que conecta a grife ao enredo de forma criativa e colecionável.
Mais que moda
Com essa parceria, a Lacoste não apenas veste personagens: ela garante espaço de destaque no mundo cultural. Há anos, a marca aposta em rostos conhecidos do cinema e do esporte, como Pierre Niney e Adrien Brody, para fortalecer sua imagem. Agora, vai além e se coloca como parte ativa do universo do entretenimento francês.
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Essa jogada reforça o que várias grifes de luxo já perceberam: investir em cinema significa ganhar credibilidade, visibilidade e, claro, relevância no tapete vermelho.
A embaixadora Adèle Exarchopoulos ajudou a reforçar ainda mais essa conexão. Dos festivais de Cannes e Veneza até os desfiles em Paris, a atriz sempre aparece em looks da Lacoste, ampliando a presença do crocodilo nos palcos mais importantes do mundo. Resultado: mídia espontânea e engajamento com um público que valoriza tanto estilo quanto cultura.
Segundo o Fashion Network, a Lacoste segue a tendência de grupos de luxo como LVMH e Kering, que também apostam em produtoras próprias e coproduções de peso. A Saint Laurent Productions, por exemplo, já esteve ligada a títulos assinados por Jacques Audiard e Paolo Sorrentino. Marcas como Ami Paris também embarcaram nessa onda, conectando moda e cinema de forma criativa.
Por fim, esse movimento mostra que a união entre estilo e sétima arte vai além da estética. É uma forma inteligente de dialogar com novos públicos e criar conteúdos que alimentam campanhas, eventos e ativações em lojas.