FFW
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Janelle Monáe atira para todos os lados (e acerta!) em ‘The Archandroid’
    Janelle Monáe atira para todos os lados (e acerta!) em ‘The Archandroid’
    POR Redação

    ARCHANDROID_COVER

    Capa de “The Archandroid”, primeiro disco solo de Janelle Monáe ©Divulgação

    Em um futuro próximo, o mundo está em guerra. Quando a robô Cindy Mayweather se apaixona por um humano, os dois são caçados incansavelmente e acabam presos. Esse é o pano de fundo – meio “Blade Runner”, meio “Eu, Robô” – que Janelle Monáe usa em seu primeiro disco, “The ArchAndroid”, lançado oficialmente nesta semana (18 de maio)  pela gravadora Bad Boy/Warner Records.

    Com 18 faixas e 68 minutos, “Archandroid” sucede o EP “Metropolis: The Chase Suite” e revela uma Janelle multifacetada, que explora diferentes ritmos e ideias musicais. A influência mais forte (e bem executada) é o  r&b, que aparece logo na primeira faixa, “Dance Or Die”. Mas Janelle atira para todos os lados: “Faster” é um rock pop acelerado, claramente influenciado pela dupla Outkast, do divertido André 3000 (“Hey Ya!”).  “Locked Inside” lembra “American Boy” da Estelle. “Sir Greendown” é um dream pop que poderia ser de uma banda indie do Brooklyn.

    Os singles “Cold War” e “Tightrope” se voltam para o rock, soul e hip hop. “Neon Gumbo” (que na verdade é um trecho de “Many Moons”, do EP anterior, tocada ao contrário) divide o álbum ao meio. Com fôlego renovado em “Oh Maker”, Janelle solta sua voz potente e afinada. “Come Alive” é um rockabilly gótico, e vem seguida pela psicodélica “Mushrooms & Roses”, onde a voz da vocalista, distante e filtrada por um vocoder, se perde na melodia progressiva (pense Pink Floyd + Radiohead em “Kid A”).

    Ouça a faixa “Tightrope”:

    No final o disco perde fôlego, mas ainda encontra bons momentos: “Make The Bus”, que tem participação do grupo canadense Of Montreal, e a valsa etérea da faixa “57821”. Passadas 15 canções, as três últimas (“Woodland”, “Say You’ll Go” e a jazzy “Babopbyea”) parecem longas e cansativas.

    Por um lado, Janelle acerta quase sempre quando o assunto é música. Por outro,  a cantora peca pelo excesso: o disco é longo demais para a geração do Twitter, viciada em singles, iTunes e You Tube.

    Talvez num futuro próximo seja possível entender o que se passa na cabeça de Janelle Monáe – ou melhor, Cindy.

    + Site oficial: jmonae.com

    + Myspace: myspace.com/janellemonae

    + Twitter: twitter.com/janellemonae

    Não deixe de ver
    Fashion e futurista! Zendaya estrela campanha de outono da On com tênis de alta performance
    Paris Hilton ganha jato executivo cor de rosa como presente de aniversário; veja detalhes
    Jesuíta barbosa e um time de celebs injetam humor à nova marca de acessórios da FARM
    Shakira usa vestido assinado pelo estilista Willy Chavarria durante show em LA
    Como o desodorante virou produto premium
    Luccas Morais: corpo, caos e criação da arte em trânsito entre o digital, e o urbano
    Marc Jacobs segue tendência do mundo dos calçados e lança tênis de solado fino
    Estilo gótico de Elena Velez: A estilista responsável por looks de Jenna Ortega em promo de ‘Wandinha’
    Dior inaugura nova flagship em Nova York com experiências exclusivas
    Motorola lança nova coleção tecnológica e luxuosa em parceria com Swarovski