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    The Money Girl
    The Money Girl
    POR Redação

    Gisele Bündchen ©Reprodução

    Nunca existiu uma modelo como Gisele Bündchen. Seja em termos de faturamento ou constância no topo, a gaúcha é um caso à parte: inabalável há mais de 10 anos como padrão máximo de beleza, transpôs as barreiras do restrito mercado da moda com uma popularidade que abrange todas as classes sociais e nacionalidades. De Versace, Givenchy e Salvatore Ferragamo a C&A e H&M, passando por SKY, Volkswagen, Grendene, Hope e Pantene, a imagem de Gisele parece alavancar as vendas de quaisquer empresas, fato que lhe rende a liderança, já por sete anos consecutivos, da lista de modelos mais rentáveis da revista “Forbes” – em 2011, foram cerca de US$ 25 milhões (R$ 50 milhões) de vantagem sobre a segunda colocada, Heidi Klum. No entanto, o que faz Gisele tão excepcional?

    “Gisele não é apenas uma modelo, é uma mulher de negócios inteligente e você pode perceber isso na diversidade de marcas com as quais ela já trabalhou”, explicou Liane Mullin, co-fundadora do Modelinia.com (site que acompanha a carreira de modelos), à “Fox News”, em matéria publicada no dia 26 de junho deste ano. No artigo, o veículo questiona as razões da liderança, até o momento imperturbável, da gaúcha. A capacidade de adaptação de Gisele, hábil a cativar consumidoras tanto de marcas luxuosas quanto de redes populares, é item essencial para seu sucesso em campanhas publicitárias, mas a ausência de afetação, a preocupação com questões socioambientais e a naturalidade em sua aparência, derivada da prática de yoga e alimentação balanceada, são inspirações para a mulher “comum”.

    Gisele Bündchen em campanha da Hope ©Reprodução

    Além de ocupar a primeira posição entre as modelos mais bem pagas, Gisele está entre as personalidades femininas mais influentes, também em lista da “Forbes”. No site Models.com, a gaúcha lidera os rankings “Top Icons” e “The Money Girls” e, em 2007, ao anunciar o encerramento de seu contrato com a Victoria’s Secret, no qual embolsava cerca de US$ 5 milhões (R$ 10 milhões) por ano, as ações da marca de lingerie caíram 31,5% na bolsa de valores dos Estados Unidos. No mesmo período, o economista americano Fred Fuld criou o “índice Gisele”, que se baseia no desempenho das companhias que contratam a modelo como garota-propaganda. De acordo com a “Folha de S.Paulo”, por exemplo, a colaboração de Gisele com a Hope foi revertida, desde 2010, em um acréscimo de 40% no faturamento da empresa. O FFW procurou os representantes da Hope, mas não houve retorno por parte da marca até o fechamento desta matéria.

    Já a C&A, que, em 2011, trouxe Gisele pela terceira vez como sua porta-voz, apresentou um crescimento de cerca de 30%, ainda de acordo com a “Fox News”. O FFW conversou com Elio França, diretor de marketing da varejista, que, apesar de não ter revelado números, justificou a parceria: “A Gisele já trabalhou com a C&A em três momentos: primeiro em 2001, quando estávamos completando 25 anos no Brasil. Depois ela voltou a ser contratada em 2003, pelo prazo de um ano. Esse último contrato começou em 2011 e vai até o fim de 2012. O diferencial agora é o desenvolvimento de coleções. Em 2011, nós lançamos quatro coleções em parceria com a Gisele e, em 2012, lançamos mais uma. Ainda haverá outra coleção, que será lançada em outubro. O que significa Gisele e por que nós a contratamos: em primeiro lugar, ela é ligada ao mundo da moda, e a C&A é líder no segmento. Além disso, ela tem muita credibilidade quando fala do assunto e, nos últimos anos, ela deixou de ser apenas modelo e se tornou um ícone para a mulher brasileira, que enxerga nela um exemplo de sucesso. Outra: ela é uma pessoa extremamente simpática e, apesar de magra, é curvilínea e sexy. A mulher brasileira se reconhece nela, mesmo com toda a distância”.

    Gisele em propaganda da SKY ©Reprodução

    De acordo com as revistas “Exame” e “Forbes”, a Pantene, linha de produtos para cabelos da Procter & Gamble, que tem Gisele como estrela desde 2007, multiplicou em dez vezes seus lucros no Brasil, enquanto na América Latina houve um crescimento de 40%. A SKY, operadora de televisão por assinatura, também apostou na força de Gisele e a contratou em meados de 2011 como parte das comemorações de seus 15 anos. Além dos contratos publicitários, poucas modelos dominam os veículos de moda como Gisele: além de dezenas de capas nas edições brasileira, francesa, italiana e japonesa da “Vogue”, a gaúcha já estampou sozinha a “Vogue” americana, algo reservado em geral às atrizes de Hollywood ou cantoras pop, como Madona e Lady Gaga.

    Gisele Bündchen em capas para as edições americana, francesa, italiana, japonesa e brasileira da “Vogue” ©Reprodução

    A vida afetiva de Gisele é também fonte de constante interesse da mídia. No início dos anos 2000, quando chegou ao auge, a modelo começou um namoro com Leonardo DiCaprio. Apesar de geralmente discreta, relacionar-se com um astro do cinema não passaria despercebido. Em 2009, Gisele casou-se com Tom Brady, jogador do New England Patriots, time da Liga Nacional de Futebol dos Estados Unidos. A união com um atleta admirado – e bem pago – adicionou mais curiosidade e poder em torno de Gisele. “O “valor de mercado” das celebridades sempre se eleva quando elas se unem a outro rosto famoso. No caso de Gisele não foi diferente; adicionou diferentes dimensões ao nome já forte dela. Agora, as pessoas não a olham mais somente como um ícone de moda ou beleza, mas podem se identificar com ela como mãe e esposa”, explicou a jornalista especializada em celebridades Ariane Sommer à “Fox News”.

    Gisele em imagens publicadas na “Vogue” francesa de junho/julho de 2012 e na “Vogue” americana de abril de 2010, respectivamente ©Reprodução

    Com 31 anos e boatos de uma segunda gravidez, Gisele não parece disposta a parar. E se depender de seu carisma, beleza e tino para negócios, ela se manterá ainda por muitos anos no ápice da indústria de moda. Em matéria do “Le Monde” sobre o Brasil, Isabel Dezon, consultora da agência Peclers, afirma que a modelo é a melhor embaixatriz que o país poderia ter e funde, em apenas uma sentença, as razões de seu sucesso: “Além de seu físico perfeito, Gisele simboliza todos os valores de seu país. Ao comunicar as práticas de yoga e surf, suas convicções ecológicas, sua ação social, [e criar sua própria] marca de cosméticos orgânicos, Sejaa, ela transmite a fusão de felicidade e saúde a qual todos aspiram”, resumiu Dezon.

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