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    FFW resenha: filme sobre o Facebook enquadra a frieza da “geração internet”
    FFW resenha: filme sobre o Facebook enquadra a frieza da “geração internet”
    POR Redação

    Quando o burburinho ao redor de “The Social Network” começou, a primeira coisa que chamou a atenção do FFW estava no trailer: a antólogica “Creep”, hino deprê dos anos 1990, cantada pelo coral belga Scala and Kolacny. A escolha entrega, logo de cara, o tom que o filme dá ao seu personagem principal, Mark Zuckerberg, o criador do Facebook: dê um bilhão de dólares e um milhão de amigos a um loser, e ele continuará sozinho.

    Dirigido por David Fincher (“Benjamin Button” e “Zodíaco”), o longa acompanha a criação da rede social em uma narrativa de três linhas do tempo amarradas com mão firme pelo roteiro.  Apesar de baseado em uma história real, quase tudo é ficção: o drama da vida real de Zuckerberg já dura alguns anos, ao contrário do ritmo frenético do filme.

    facebookmovieO suspense é construído em cima de flashbacks, ligados aos dois principais processos que Mark levou na vida real após se tornar um bilionário. Um vem da elite de Harvard (representada pelos gêmeos Cameron e Tylor Winklevos, que deram a ideia original mas foram traídos por Mark, depois o processaram e levaram milhões); e o outro do brasileiro Eduardo Saverin, outro sócio e ex-amigo, distanciado pela presença de Sean Parker  (o fundador do Napster, em interpretação canastrona de Justin Timberlake), que coloca em cheque os valores (humanos, não numéricos) de Mark.

    “Social NetWork” é um drama shakesperiano _há romance, ambição, riqueza, drama, traição_  que coloca a geração “Y” sob uma lente de aumento. A geração que vive uma realidade paralela online (a intenção inicial do site) mas tem a inteligência emocional de uma samambaia. A sensação é bem interpretada pelo protagonista, sempre inerte, que fala sempre baixo e jamais sorri, e todo o resto do elenco, distantes também pela fotografia que evita o contato físico _quase sempre os personagens estão sozinhos no quadro.

    Também acerta a trilha sonora, conduzida por Trent Reznor, do Nine Inch Nails, numa constante tensão eletrônica fria e pulsante; e  a direção de arte, que retrata uma Harvard sombria.

    Não há um desfecho conclusivo, muito menos um final feliz. Afinal, a trajetória de Zuckerberg na vida real (ele tem apenas 26 anos e é o bilionário mais jovem do mundo) não está nem perto de terminar. Mas dois avisos são válidos: este não é um feel-good-movie. E não importa quantos amigos você tenha, é melhor manter os negócios à parte.

    “The Social Network” estreia nesta sexta-feira (05/11) no encerramento da 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e nos cinemas brasileiros hoje, 03/12.

    + aredesocial.com.br

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