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    FFW Aposta: conheça a banda Wannabe Jalva, que toca hoje no Cine Joia
    FFW Aposta: conheça a banda Wannabe Jalva, que toca hoje no Cine Joia
    POR Redação

    Felipe Puperi, Fernando Paulista, Tiago Abrahão e Rafa Rocha, da Wannabe Jalva ©Divulgação

    Com um nome peculiar, a Wannabe Jalva conquistou até Eddie Vedder quando, em novembro de 2011, abriu a apresentação do Pearl Jam em Porto Alegre. O quarteto, formado por Felipe Puperi, Rafa Rocha, Tiago Abrahão e Fernando Paulista, surgiu em 2010, mas apesar do pouco tempo já conquistou críticas extremamente positivas com seu álbum de estreia, “Welcome to Jalva”. Nesta sexta (17.08), a banda gaúcha faz show no Cine Joia, em São Paulo, ao lado de outras duas promessas nacionais, o cantor SILVA e o trio Single Parents.

    A sonoridade da Wannabe Jalva, uma fusão bem-sucedida entre os elementos do indie e do funk rock a batidas mais eletrônicas, é agradável e dançante. Já o visual da banda, despojado, mas esteticamente atraente, ajusta-se à naturalidade proposta por seus integrantes, que familiarizados a matérias como design, publicidade, ilustração e até moda, encarnam a multiplicidade – e criatividade – da juventude contemporânea. As músicas “Something New” e “Follow It” chamaram a atenção do FFW, que aproveitou a vinda do quarteto a São Paulo para conversar com Rafa Rocha, guitarrista e tecladista da Wannabe Jalva. Confira abaixo a entrevista e descubra um pouco mais dessa promessa vinda de Porto Alegre:

    Como começou a banda?

    A banda começou, em primeiro lugar, porque éramos três amigos que se conheciam de lugares diferentes e não sabiam disso. O Tiago [Abrahão] e o Felipe [Puperi] começaram a trabalhar juntos, e eu já os conhecia de outras épocas, e a gente descobriu que éramos amigos em comum, que estavam sem banda fixa, tínhamos acabado projetos bem longos e estávamos os três “parados”. Eles, como trabalhavam em uma produtora de áudio, em que continuam até hoje, começaram a fazer um som juntos depois do expediente.

    – “Follow It”, abertura do show do Pearl Jam, em Porto Alegre:

    Um dia estava conversando com o Felipe e ele me mandou uma versão de “Coffee and TV”, do Blur, que eu achei muito boa; depois ele mandou outras coisas, e eu disse: “Quero tocar com vocês”. Daí passou um tempo e insisti para nos encontrarmos para tocar e do nada já estávamos em um estúdio compondo. Aí até acharmos um baterista foi uma longa história, mas começou assim, é bem simples.

    Qual a formação acadêmica de vocês?

    Sou formado em Publicidade e Propaganda. Conheço o Felipe da faculdade, e o Tiago do meio da música mesmo; como disse, eles trabalham em uma produtora de áudio.

    E o nome Wannabe Jalva, como surgiu?

    Ah, este nome é uma história ainda mais ridícula do que a de como a gente se conheceu. Era uma piada interna que o Tiago e o Felipe tinham dentro da produtora de áudio; Jalva é uma pessoa, então eles tinham uma brincadeira que certas pessoas eram meio “wannabe Jalva”. E como eu estava frequentemente na produtora com eles, por estar tocando e gravando lá dentro, convivia muito com o pessoal de lá.

    Escolher nome de banda é a tarefa mais difícil. Saímos um dia para beber e para discutir o famigerado nome da banda e, mesmo depois de umas três horas conversando, nenhum se adaptava ao que estávamos querendo. Quando saímos do bar, no meio da cidade baixa, em Porto Alegre, ficamos encostados no meu carro conversando e o Tiago brincou: “Na real, o nome da banda deveria ser Wannabe Jalva”. E quando ele falou isso, passou uma estrela cadente no céu, então foi meio que o nome nos escolheu.

    – Vídeo de “Something New”:

     

    Desde o começo vocês compunham em inglês? A pretensão da banda é continuar tocando apenas em inglês?

    A gente começou e a primeira música que fizemos era em inglês. Daí a segunda não era em inglês, e ela soava legal em português. Então começamos a fazer a terceira em inglês, e aquela anterior que era em português, nós traduzimos para o inglês. A composição em inglês foi muito natural para a banda, soava melhor para nós e para o som que estávamos fazendo.

    A ideia é continuar compondo em inglês, até que se prove o contrário. Desde que o Cansei de Ser Sexy (CSS) apareceu, mesmo eles tendo ido para fora do país, o mercado musical brasileiro está aceitando mais as bandas que tocam em inglês, a mentalidade mudou um pouco, mas, com certeza, é muito mais fácil – no Brasil – propagar o som em português.

    O show de sexta (17.08) no Cine Joia é a primeira vez da Wannabe Jalva em São Paulo? Vocês pensam em se mudar para cá?

    Não, no estado de São Paulo já tocamos umas oito vezes, mas na capital é a quarta, acho. Olha, até agora morar em Porto Alegre não tem sido um empecilho, até porque eu estou todo mês aqui e acabo convivendo bastante com os músicos e produtores da cidade. E com a internet as barreiras ficam mais próximas.

    Wannabe Jalva ©Divulgação

    A Wannabe Jalva tem alguma preocupação estética? Vocês se interessam por moda?

    A gente pensa, com certeza. Se eu te disser que somos 100% naturais – visualmente falando – seria mentira. Gostamos de estar bem vestidos e alinhados ao que sentimos com a nossa música. Mas, claro, não é um requisito que defina se vamos ou não tocar bem, e cada um de nós tem o próprio estilo.

    Quais são as influências musicais da Wannabe Jalva?

    Uma das maiores virtudes da Wannabe Jalva é que somos muito abertos ao que a gente escuta, o que é muito bom para a composição. Eu comecei a escutar música a sério desde os meus 10 anos, ou seja, é bastante tempo já que agora tenho 26. E passei por muitas fases e são pouquíssimas coisas que eu não gosto mais. Todas essas referências agregam muito à sonoridade da Wannabe Jalva. Se eu fosse citar bandas seriam Red Hot Chili Peppers, Foo Fighters, Gorillaz e Led Zeppelin.

    Capa do disco “Welcome to Jalva”, da Wannabe Jalva ©Divulgação

    Wannabe Jalva, Single Parents e SILVA @ Cine Joia
    Praça Carlos Gomes, 82, São Paulo – SP
    17 de agosto, a partir das 22h (Wannabe Jalva a partir das 23h40)
    + Cine Joia 

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