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    Maria Antonieta: o novo filme com Diane Kruger e suas muitas interpretações
    Maria Antonieta: o novo filme com Diane Kruger e suas muitas interpretações
    POR Camila Yahn

    Imagem do filme “Les adieux à la reine”, com Diane Kruger no papel de Maria Antonieta ©Reprodução

    Depois de mais de 250 anos, a França se apaixona de novo por um dos seus mais marcantes ícones, a rainha Maria Antonieta, com o lançamento do filme “Les adieux à la reine” (o adeus à rainha), do diretor Benoît Jacquot. Nascida na Áustria, aos 14 anos Maria Antonieta casou-se com o futuro rei da França, Luís XVI, para estreitar os laços entre os dois países. Detestada pelo povo francês, que a acusava de ser boêmia e extremamente gastadora, a dauphine foi acusada de traição e guilhotinada em 1793. Após a sua morte, tornou-se uma figura histórica importante, que inspira não só filmes e livros como também editoriais de moda, designers e músicos — e até doces e comida, depois do filme de Sofia Coppola de 2006, que mostrava a rainha como a adolescente que era, festejando com a opulência da corte francesa.

    Sapato Christian Louboutin inspirado na rainha e pote de chá da Ladurée da linha “Marie Antoinette” ©Reprodução

    Kirsten Dunst em capa e editorial da “Vogue” britânica em setembro de 2006 ©Reprodução

    Nesse mesmo ano, por conta do filme, a “Vogue” britânica deu a capa e um editorial da sua edição de setembro a Kirsten Dunst, vestida a caráter; e a Ladurée, responsável pelos doces e macarons coloridos do filme, criou uma linha de pastelaria e chás homenageando a rainha. Na primavera do mesmo ano, John Galliano apresentou no desfile de alta-costura de Christian Dior uma coleção “revolucionária”, com várias referências a Maria Antonieta. Em 2009 o assunto ainda era fonte de inspiração e o sapateiro francês Christian Louboutin, junto com a escola francesa de bordados Lesage, criou uma linha de sapatos que com certeza cairiam nas suas boas graças reais. Mas muito antes disso tudo, em 1990, a cantora pop Madonna vestia a personagem para a sua performance no MTV Video Music Awards.

    Madonna interpretando a rainha na sua performance no MTV Video Music Awards em 1990 ©Reprodução

    Vestido alta-costura criado por John Galliano e fotografado por Mario Testino para a “Vogue” britânica em 2006; e Kate Moss fotografada no Ritz por Tim Walker para a “Vogue” americana, em 2012 ©Reprodução

    Porém, este ano, parece que a rainha voltou com força como fonte de inspiração. Na edição de abril da “Vogue” americana, Tim Walker fotografou Kate Moss com ares de realeza no hotel Ritz em Paris; e Jacquot nos mostra agora a sua versão do adeus à rainha com o filme em francês “Les adieux à la reine” (em inglês “Farewell, My Queen”). Ainda sem nome nem data de estreia para o Brasil, o longa abriu o Festival Internacional de Cinema de Berlim em fevereiro deste ano. A promessa feita por Jacquot é que a rainha não será retratada como aquela que aparece no filme de Coppola. A sua leitura mostra-a na trajetória de amadurecimento de uma noiva adolescente para uma mulher, rainha da França, e conta a história fictícia do romance entre ela, Sidonie Laborde (uma de suas damas de companhia, interpretada por Léa Seydoux), e a duquesa Gabrielle de Polignac (Virginie Ledoyen).

    Três interpretações de Maria Antonieta: Norma Shearer em 1938, Kirsten Dunst em 2006 e Diane Kruger em 2012 ©Reprodução

    A obra conta com a atuação da atriz alemã Diane Kruger, que de 2001 a 2006 foi casada com o ator francês Guillaume Canet. Segundo entrevista de Jacquot ao “Huffington Post”, foi a atriz que escolheu  o papel: “Na verdade foi ela que me escolheu! Diane sabia que eu estava na França, procurando uma atriz para interpretar Maria Antonieta. E também sabia que entre as três ou quatro atrizes em que eu estava pensando, ela era uma delas. Então veio dos EUA para me ver e nos encontramos em um bar. Ela chegou até mim e falou ‘Se não for eu a fazer a Maria Antonieta, o seu filme não vai ser nada! Eu sou alemã, o nome da minha mãe é Marie Thérèse, como o da mãe da rainha, e eu nasci no dia 14 de julho’. Eu estava muito calmo, olhei para ela e falei que sim, que ela podia fazer. Ela não acreditou! ‘Sério? Eu? Assim, sem nenhuma tarefa?’. Mas eu estava certo. Para fazer o que tinha feito, ela tinha que ser muito boa!”, diz o realizador.

    Em 1938, Norma Shearer recebeu uma indicação ao Oscar pela sua interpretação da rainha francesa no filme “Marie Antoinette”. Em 2007, a versão homônima de Sofia Coppola ganhou também um prêmio da Academia para melhor figurino. Que prêmio estará reservado para a Maria Antonieta na sua mais recente leitura?

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