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    Sobem os Saltos, Descem os Moletons: Otimismo Cresce Vendas de Moda no Exterior, Realidade no Brasil é Bem Diferente.
    Sobem os Saltos, Descem os Moletons: Otimismo Cresce Vendas de Moda no Exterior, Realidade no Brasil é Bem Diferente.
    POR Redação

    A mesma onda de otimismo, mesmo que contida, que cruzou as passarelas através de brilhos e cores, parece estar alavancando a indústria da moda no exterior, mais precisamente, nos EUA. Segundo uma pesquisa do Business Of Fashion, as buscas online por sapatos de salto estão crescendo rapidamente, desde fevereiro deste ano, ao passo que as pesquisas por moletom tem diminuído drasticamente. 

    Embora isso possa parecer não dizer muito coisa, desde o início da pandemia e do isolamento social, tanto os saltos quanto os moletons serviram de ótimos indicadores de consumo para a indústria da moda. Essencialmente usado para ocasiões externas e formais, as vendas de saltos despencaram com a falta de ocasiões sociais – assim como de vestidos de festa e roupas formais e mais extravagantes – à medida que as roupas de moletom tiveram um grande aumento de vendas, na busca por peças confortáveis para ficar em casa. Agora a inversão desses indicadores pode indicar uma onda de otimismo com uma “volta ao normal” à vista e até revenge shopping lá fora (os dados são dos Estados Unidos). 

    busca por saltos altos no google cresceram nas últimas semanas nos Estados Unidos
    Busca por saltos altos no Google cresceram nas últimas semanas nos Estados Unidos

    Um dos fatores para isso pode ser o sucesso da campanha de vacinação do presidente Joe Biden: o plano era vacinar 100 milhões de norte-americanos em 100 dias, mas a meta foi cumprida em 58 dias e, por conseguinte, dobrada. Em Nova York, jovens de mais de 30 anos começam a ser vacinados essa semana e os jovens de 18 a 30, já na semana que vem. Soma-se a isso a queda no número de mortes e contaminações no país que diminuíram drasticamente. Tudo isso gera uma onda de otimismo e um possível movimento de revenge shopping, quando as pessoas compram como que em uma espécie de vingança e com motivação mais passional: a frustração e dor causadas pela pandemia somada a esperança de uma volta ao normal. 

    Essa onda parece que pode se repetir em outros países onde a pandemia está mais controlada. A Nova Zelândia já vive uma vida livre do vírus e Londres, até o dia em que essa matéria foi escrita (29.03), havia zerado as mortes em 24 horas por COVID-19. No Brasil, no entanto, a situação é bem diferente. Desde o final do ano, até festas e carnavais clandestinos e falta de uma política pública unificada de combate à pandemia, os números só aumentam, bem como a média móvel de contaminação e o número de mortos pelo coronavírus, que atinge trágicos recordes todos os dias. 

    Enquanto o comércio de moda pode parecer um indicador fora do comum, é mais uma prova de que lockdown e o uso de máscaras não são responsáveis pela crise econômica. Pelo contrário, essas medidas somadas a uma campanha de vacinação em massa, adotadas nos países exemplificados acima, são as principais responsáveis pelo ensaio de recuperação econômica que experienciam Estados Unidos, Nova Zelândia (que mal foi afetada pela crise) e, principalmente a China que, com medidas fortes, já se recuperava ainda no segundo semestre de 2020. 

    Já no Brasil nem moletom nem salto alto tem despertado interesse dos consumidores
    Já no Brasil nem moletom nem salto alto tem despertado interesse dos consumidores

    Não é coincidente, também, que esse momento dos Estados Unidos venha após a eleição presidencial, partindo de um governo sem plano de atuação para uma política pública de combate à pandemia e vacinação em massa de Biden. Sem uma forte política de contenção da pandemia até hoje, suporte financeiros à população e aos pequenos empresários e vacinação desacelerada, essa realidade ainda está em um horizonte distante para o Brasil. 

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