A Justiça da Itália colocou em prisão domiciliar nesta quarta-feira (10.09) o bisneto homônimo do fundador da marca Gucci, Guccio Gucci, por falência fraudulenta e fraude no pagamento de impostos. Ele era presidente da Esperienza srl, que atuava no mercado com a marca de bolsas To Be G, e que pediu falência em dezembro de 2013.

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A acusação da Procuradoria é que a falência foi declarada para que a empresa não tivesse que pagar o que devia às autoridades, cerca de € 400 mil (em torno de R$ 1,1 milhão).

Em 2013, a Justiça recebeu os € 400 mil, mas as investigações prosseguiram e se descobriu que a empresa valia o dobro do declarado, cerca de € 800 mil (R$ 2,3 milhões).

Guccio Gucci, que trabalhou na Gucci até 1989, perdeu um processo judicial interposto pela grife em 2012 em que a marca alegava que o uso que ele fazia do nome da família na To Be G causava “confusão com os produtos da Gucci”.