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    Em movimento supresa, Armani revela desejo que seus herdeiros vendam sua marca

    Em movimento supresa, Armani revela desejo que seus herdeiros vendam sua marca

    POR Augusto Mariotti

    Em um movimento que surpreendeu a indústria da moda, o testamento de Giorgio Armani, falecido no último dia 4 de setembro aos 91 anos, revelou instruções precisas para o futuro da marca que leva seu nome. O estilista determinou que seus herdeiros deverão vender gradualmente o controle da grife — ou, alternativamente, buscar uma abertura de capital.

    Segundo documentos obtidos pela Reuters, os herdeiros devem vender 15% da Armani em até 18 meses e, posteriormente, transferir mais 30% a 54,9% do capital para o mesmo comprador, dentro de um prazo de três a cinco anos após sua morte.

    Entre os compradores prioritários listados estão gigantes franceses como o conglomerado de luxo LVMH, a gigante da beleza L’Oréal e o grupo de óculos EssilorLuxottica. Caso não haja acordo com nenhum desses players — ou outro grupo considerado “de mesmo porte” —, a instrução é abrir capital, seja na Bolsa de Milão ou em um mercado equivalente.

    A decisão contrasta com a postura que Armani manteve ao longo de sua carreira: evitar a diluição de controle e preservar a independência de sua maison. Ao longo dos anos, o estilista recusou diversas ofertas, incluindo uma proposta da Gucci nos tempos de Maurizio Gucci.

    Fundada nos anos 1970 ao lado do parceiro Sergio Galeotti, a Armani se consolidou como sinônimo da alfaiataria desestruturada que revolucionou a moda masculina e lhe garantiu reconhecimento global.

    Em 2024, a empresa registrou uma receita de 2,3 bilhões de euros, mas enfrentou queda de lucros em meio à retração do setor de luxo.

    De acordo com o testamento, a Fondazione Giorgio Armani e o companheiro e braço direito do estilista, Pantaleo Dell’Orco, terão juntos 70% dos direitos de voto do grupo. No caso de abertura de capital, a fundação deverá manter 30,1% da participação.

    Mais do que um documento jurídico, o testamento de Armani sinaliza uma mudança histórica: a maison que sempre simbolizou independência italiana pode, em breve, ser absorvida por um dos grandes conglomerados franceses ou entrar no mercado financeiro — redefinindo não apenas seu próprio destino, mas também o equilíbrio de forças no cenário global do luxo.

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