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    Maquiagem ou Skincare? Você não precisa escolher!

    Com fórmulas inovadoras e poderosos ativos, os recentes lançamentos de maquiagem aproximam-se cada vez mais do universo do skincare, entregando um resultado imediato ao mesmo tempo que tratam a pele a longo prazo.

    Maquiagem ou Skincare? Você não precisa escolher!

    Com fórmulas inovadoras e poderosos ativos, os recentes lançamentos de maquiagem aproximam-se cada vez mais do universo do skincare, entregando um resultado imediato ao mesmo tempo que tratam a pele a longo prazo.

    POR Redação

    Por Laís Andrade, do @cherryglossbr

    “Glass skin”, “pele glow”, “donut skin”… Se você acompanha notícias sobre o universo da beleza, certamente já se deparou com esses termos pra lá de criativos, usados para designar aquela pele hidratada e com viço que tem se tornado a nova obsessão da internet. Em meados de 2015, a maquiagem com esse tipo de pele – iluminada e natural, com sardas e poros mais aparentes – vem substituindo aquele visual com cobertura pesada, base opaca e camadas e mais camadas de contorno e corretivo, que se popularizou no final da primeira década dos anos 2000 graças a forte influência do “klã” Kardashian e das primeiras youtubers de beleza.  

    Hailey Bieber para Rhode, sua marca de beleza
    Hailey Bieber para Rhode, sua marca de beleza / Foto: Reprodução

    Essa abordagem mais natural da pele foi pouco a pouco se consolidando e o mercado começou a se adaptar, primeiro com o lançamento de uma nova categoria de produto, os famosos “BB Creams”, espécie de base leve multifuncional que prometia uniformização, hidratação e proteção solar. Notando o sucesso desse tipo de fórmula, os fabricantes de maquiagens passaram também a adaptar os formatos de suas bases tradicionais, oferecendo fórmulas com acabamento luminoso, que uniformizam o tom da pele sem, no entanto, “cobrir tudo” – evitando o famoso “efeito reboco”.

    Paralelamente a esse “new look” na beleza, houve o boom do skincare, intensificado por tendências como a da “k-beauty” que invadiu o ocidente. Notícias sobre o passo-a-passo da rotina de skincare sul-coreana – que às vezes contava com mais de 10 etapas – inundaram a mídia, e de repente todo mundo queria decorar a ordem certa dos produtos, ter uma “essence” (espécie de loção hidratante, muito popular na Coreia do Sul) para cada momento do dia e postar sua “#shelfie (misto de “shelf” – prateleira – com “selfie”) repleta de potes e tubos coloridos no Instagram. 

    Foto: Sabrina (@beautylookbook) | Reprodução Instagram
    Foto: Sabrina (@beautylookbook) | Reprodução Instagram

    Com o início da pandemia, o interesse por produtos para os cuidados com a pele, que já vinha avançando nos últimos anos, se intensificou. Afinal, já que ninguém estava saindo de casa, a maquiagem foi cada vez mais sendo deixada de lado, e as pessoas aproveitaram o isolamento para mergulhar em hidratações, sheet masks e extensas rotinas de skincare, buscando através delas ter um momento de auto-cuidado muito necessário em tempos difíceis. 

    Segundo a jornalista Kirby Johnson, editora de beleza e apresentadora do podcast Gloss Angeles, o skincare já vinha se tornando extremamente popular antes da pandemia, mas com ela, as pessoas passaram a ter mais tempo livre em casa para “examinar os seus poros, e notar cada detalhe em sua pele”. Isso, somado aos problemas de pele que foram causados pelo uso da máscara de proteção (como a “maskne”), “fez com que o interesse pela categoria explodisse” afirmou ela, para uma reportagem da Vox.

    Eis que chegamos a 2022 com nossos conhecimentos sobre skincare em dia, e aquela vontade de capricharmos na maquiagem para – finalmente! – sair e encontrar pessoas, depois de tanto tempo fechados em casa. A união de todos esses fatores levou ao surgimento de uma nova classe de produtos híbridos, que tem animado tanto os fãs de maquiagem quanto os de skincare, por prometer a união dos dois universos por meio de produtos que entregam tudo: cor, correção, hidratação e ativos potentes que tratam a pele a curto e longo prazo.

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    Dentre essa nova abordagem da maquiagem, vêm se destacando as bases formuladas com ativos antioxidantes e ingredientes hidratantes, como é o caso da “Capture Total Super Serum Foundation” da Dior, que trouxe o formato de sérum – bem familiar para quem gosta de skincare – para o mundo da maquiagem, criando um produto de cobertura leve com ingredientes que hidratam e ajudam a corrigir os sinais da idade. Outro lançamento que chama a atenção na categoria “bases que cuidam enquanto uniformiza o tom” é a Light Reflecting da NARS, que foi formulada com 70% de ingredientes focados no tratamento de pele, ajudando a combater manchas e vermelhidão, e melhorando sua textura e uniformidade. “Essas bases multifuncionais, além de possuírem ativos hidratantes e fator de proteção solar, também possuem ingredientes calmantes, como a niacinamida, que são bem-vindos pois evitam que a pele tenha inflamações ou reações com o uso do produto”, afirma a Dra. Bianca Viscomi, dermatologista da SBD-SP.

    Outra marca que aposta forte na categoria é a brasileira CARE Natural Beauty, que inclusive batizou sua linha de maquiagens de “SkinCARE colorido”, já que produtos como o premiado duo de blush e iluminador possuem em suas formulações ingredientes naturais que hidratam e nutrem a pele, como o esqualano de oliva e o óleo de semente de uva. 

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    Para a Dra Bianca Viscomi, uma sub-categoria interessante entre as “maquiagens que tratam” é a dos corretivos, que contam com ativos hidratantes agregados à fórmula, evitando que o produto “craquele” e aumentando sua durabilidade na pele. Um exemplo é o aclamado corretivo Good Apple da KVD, que leva ativos hidratantes e antioxidantes, como extrato de maçã e células-tronco de framboesa em sua composição.  

    A proposta de produtos híbridos tem feito tanto sucesso que acabou ultrapassando a categoria “produtos para pele”, e conquistou até o mais clássico dos clássicos itens da maquiagem: o batom. Nesse campo, vimos o surgimento de formatos inovadores como o Sérum Labial Una da Natura, que propõe uma forma colorida de cuidar da delicada pele dos lábios. Outras marcas apostaram em edições especiais de linhas já existentes, como é o caso do Le Rouge Baume, uma versão hidratante e sem coloração do emblemático batom Le Rouge da Givenchy, feita com ingredientes que nutrem e hidratam a pele como ácido hialurônico e extrato de semente de jojoba. A marca ainda inovou ao conseguir trazer os benefícios do skincare até para o pó compacto, com o lançamento do Prisme Libre, produto infundido com extrato de seda e vitamina E que ajuda a preservar a hidratação da pele. 

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    Pensando nesse formato de produtos “híbridos”, o movimento da indústria foi majoritariamente das marcas que produziam maquiagem passando a adaptar suas fórmulas para incluir ingredientes que nutrem e tratam a pele. Mas não só: o inverso também aconteceu, e marcas tradicionalmente focadas em skincare começaram a se aventurar no universo dos “color cosmetics”, como são chamados. É o caso da Drunk Elephant, referência no universo da “clean beauty” (falamos mais sobre ela nessa reportagem) que, depois de conquistar o mercado com seus hidratantes, óleos faciais e séruns naturais superpoderosos, se aventurou no mundo da maquiagem com o blush em formato serum O-Bloos Rosi Drops, que promete uma “radiância jovial” com um tom que se adapta perfeitamente ao tom da pele, e uma combinação de óleos ômega e ácidos graxos que restauram sua barreira de proteção.

    Apesar de todos os avanços nas fórmulas das maquiagens, os dermatologistas ainda são unânimes em afirmar: esses produtos NÃO substituem o skincare tradicional. Afinal, os ativos de skincare apenas complementam essas formulações, estando presentes em uma concentração muito mais baixa do que em um produto cujo foco é SOMENTE cuidar da pele. Além disso, por ainda se tratar de uma maquiagem, essas formulações contam com diversos ingredientes, como pigmentos e silicones, que precisam ser removidos ao final do dia, para evitar o entupimento de poros, alergias e até acne. Por isso, alertam os dermatologistas, esses produtos jamais devem ser usados antes de dormir em lugar dos dermocosméticos tradicionais, cuja única função é cuidar da pele. 

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