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    As lingeries estão em alta. Esqueça as formas tradicionais de se usar uma lingerie: neste verão, a ideia é revelar mais do que esconder
    As lingeries estão em alta. Esqueça as formas tradicionais de se usar uma lingerie: neste verão, a ideia é revelar mais do que esconder
    POR Redação

    Nas coleções para o inverno 2009, que foram desfiladas no início deste ano lá fora, assistimos um mar de corsets definir a cintura das modelos em várias grifes. Meses depois, John Galliano, na Dior colocou modelos literalmente seminuas na passarela, evidenciando calcinhas, corsets, cintas-ligas e sutiãs. Na época (junho deste ano), poucos apostaram que a alta-costura da Dior estaria anunciando uma nova macrotendência.

    Ao mesmo tempo em que o foco da silhueta feminina se deslocou dos ombros para o quadril, a lingerie se tornou peça-chave nas coleções para o verão 2010, colocando a feminilidade como uma das principais vontades (macrotendências) da temporada. Através de rendas e tecidos transparentes, os bustiers e sutiãs surgem em destaque no look. Calcinhas de modelagem ampla – num mix de hotpants e maiôs esportivos – transformam o underwear em outerwear, e vestidos extremamente leves, de formas soltas e desestruturadas, trazem de volta a moda dos camisole (vestidos que parecem camisolas).

    1Dior, Yves Saint Laurent, John Galliano e Pringle of Scotland ©FirstView

    O uso de lingeries nas passarelas não é exatamente uma novidade. Desde os Anos 40, as peças de uso íntimo têm sido exploradas com a finalidade de provocar e seduzir, ora remetendo ao poder, ora colocando a mulher no papel de objeto sexual. Recentemente, marcas como Nina Ricci, Marc Jacobs e Fendi investiram em formas nada óbvias de revelar o underwear fugindo dos clichês e retratando a realidade da mulher contemporânea.

    É justamente assim que surge o boudoir (do francês, indica o quarto privativo onde mulheres trocavam de roupas nas Idades Média e Moderna) do verão 2010. Como uma afirmação de feminilidade. Uma feminilidade que não necessariamente remete à fraqueza ou submissão, mas sim à maturidade, independência e auto-suficiência. Se tais leituras ainda são possíveis, então elas devem ser entendidas não mais como condições, e sim como opções: a mulher atual não precisa ser independente e madura, mas ela pode escolher ser independente e madura. E isso se reflete no seu guarda-roupa.

    Na vida real, a lingerie deve vir de forma um pouco mais sutil. Para interpretações mais literais – e também mais ousadas – vale deixar o sutiã ou bustier escapar propostialmente pelo decote ou optar por uma peça de contraste, por exemplo, um sutiã numa tonalidade que transborda sutilmente pela transparência de uma camisa. Vestidos e blusas com estruturas de corset, junto com as rendas, também remetem ao universo do underwear e oferecem mais segurança para as inseguras. O mesmo vale para os camisole, que são opções extremamente sofisticadas de todo esse clima boudoir.

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