Aespa: a mistura perfeita entre metaverso, moda e KPOP

Conheça o grupo que se apresenta no dia 11.09 no espaço Unimed, em São Paulo.

Aespa: a mistura perfeita entre metaverso, moda e KPOP

Conheça o grupo que se apresenta no dia 11.09 no espaço Unimed, em São Paulo.

POR Redação

A inteligência artificial e o metaverso já são parte do mundo atual, flertando com diversos campos e com a forma como consumimos notícias. É fato que a realidade virtual está longe de ser uma tecnologia acessível a todos, em especial nos países com renda mais baixa. Entretanto, há exemplos de sucesso, como o da indústria do KPOP, que encontrou um meio de reforçar a relevância de suas empresas ao combinar alta tecnologia e entretenimento.

De shows feitos de forma holográfica – isso 7 anos antes de sequer falarmos sobre pandemia e restrições de locomoção – até recursos para realizar espetáculos em várias localidades ao mesmo tempo, as empresas de entretenimento sul-coreano já recorreram à realidade virtual para tornar as experiências de seus fãs de fato únicas. A epítome disso foi o debut do girl-group chamado Aespa, que nos apresenta suas 4 integrantes também dentro do metaverso.

Criado em 2020 pela SM Entertainment, o grupo composto por Karina, Giselle, Winter e Ningning une realidade virtual, metaverso e hits em um universo que remete a jogos digitais. Dentro do universo ‘æ’, onde está introduzido o single ‘Black Mamba’, as artistas se transformam em heroínas reais e virtuais, que se conectam através de um aplicativo de nome ‘SYNK’, transitando entre cenários físicos e digitais, e precisam combater os planos de dominação, on e offline, da grande vilã Black Mamba, representada hora avatar, hora real, hora uma cobra gigante. Todo o conceito de marketing, imagem e inclusive construção dos looks foi pensado para contar a saga das garotas dentro do metaverso. O que no início foi visto como inusitado já prova seu valor, com inúmeros recordes quebrados, singles no topo das paradas musicais e com as meninas (reais) como embaixadoras de algumas das principais grifes do planeta.

De coleções cápsula lançadas especialmente para o cenário virtual, como foi o caso das peças jeans em collab com a The Dematerialised, tudo é pensado linkando o mundo real ao da internet. Podemos ver uma mistura de looks punk, gótico e glam mostrando o lado rebelde com seus cortes e estilo. Grande parte do guarda-roupa de cada uma das membros apresenta peças do varejista on-line Dolls Kill, desde camisetas curtas, meia-calça, tops espartilhos e shorts. Embora roupas de marcas de luxo populares, incluindo Isabel Marant, Gucci e Balenciaga apareçam, marcas cult como Skoot Apparel e Ambush também podem ser vistas. As roupas trazem um apelo futurista, com muito couro, metalizados, comprimentos mini, brilhos e acessórios ousados.

A responsável pelos outfits usados nos palcos é ninguém menos que a stylist de alta costura Kay Kim. “Me pediram para criar trajes artísticos e de alta costura [para] criar a imagem da Aespa que é nova, artística e única. Aceitei a oferta na hora porque achei interessante o conceito do girl group, principalmente a coisa do avatar, pois reflete a era atual em que as pessoas do mundo real interagem com um mundo virtual. Fiquei intrigada com o fato de ser um projeto sobre o futuro das pessoas”, disse Kim.

A utilização da tecnologia para contribuir ainda mais com a experiência das indústrias da moda e música não é bem uma novidade. Entretanto, o modo como a Aespa conseguiu unir todas as frentes e de fato se manter relevante, misturando o mundo real e o virtual e caminhando (e lançando hits) em ambos, é sim inovador. 

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