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    Moda e água: como marcas repensam seu impacto na natureza

    No dia da água, conheça 5 marcas que estão transformando o seu papel no meio ambiente

    Moda e água: como marcas repensam seu impacto na natureza

    No dia da água, conheça 5 marcas que estão transformando o seu papel no meio ambiente

    POR Gabriel Fusari

    Existe um provérbio chinês que diz que se você quer saber qual a cor que está na moda durante essa estação, você deve olhar para a água do rio. Esse ditado é uma forma de ilustrar como a água é fundamental para a nossa vida e para a produção de moda. 

    Hoje, 22 de março, é celebrado o Dia Mundial da Água, um ótimo lembrete para refletir sobre alguns dos esforços necessários para tornar a moda não apenas mais ecologicamente correta, como também para promover os ideais de um mundo que necessita ser sustentável.

    De acordo com a fundação Ellen MacArthur, a moda usa 93 milhões de metros cúbicos de água anualmente, na produção de roupas de algodão, em especial camisetas e calças jeans .Desde que o fast fashion se popularizou, o uso da água aumentou consideravelmente. Uma camiseta básica utiliza quantidade de água suficiente que uma pessoa tomaria durante três anos. 

    Cerca de 20% do total de águas residuais no mundo vem dos processos de tingimento e acabamento da produção têxtil, que muitas vezes despeja dejetos químicos, poluindo a água potável local. Uma das soluções, além de cobrar autoridades e políticos que enrijeçam as leis contra empresas omissas, é o consumidor se atentar onde consumir. 

    CONHEÇA 5 MARCAS QUE REPENSAM SEU IMPACTO NA NATUREZA 

    Upcycling é uma maneira de usar a moda de forma consciente. Brechós e bazares são ótimas opções para dar uma sobrevida à peça que já foi produzida. A Gucci lançou em 2021 a plataforma Gucci Vault onde peças vintage podem ser adquiridas com nova cara, sendo restauradas e customizadas pelo diretor criativo da marca. Quando surgiu, o responsável era Alessandro Michele, mas em breve as transformações deverão ser feitas por Sabato de Sarno, novo designer da marca. 

    Uma das marcas que tem seu próprio bazar é a Farm. Engajada com a circularidade da moda, a Farm tem ativa sua parceria com a Enjoei, plataforma de revenda, onde é possível levar a roupa numa das lojas da marca, trocar por pontos de consumo e a peça é vendida no e-commerce. Além dessa ação, a marca carioca também produz peças de algodão com certificação BCI lavadas com químicos biodegradáveis e promove o Re-farm, ação de reutilização de tecidos em estoque e peças antigas, ressignificando o consumo e possibilitando a compra. 

    A Estudio Traça de Gui Amorim reutiliza peças de clientes, amigos e brechós para trazer à vida peças autorais e com muita personalidade, com impacto positivo ao meio ambiente. Marca usada por diversas celebridades do país, aqui no FFW, Gui Amorim contou que muitas vezes, a matéria prima que ele utiliza é cedida pelo cliente, fazendo uma peça diferente a cada construção. 

    Desde 2008, a marca Comas da designer uruguaiana Agustina Comas aborda a técnica de upcycling com estoques inativos, peças com defeitos, grades furadas, pós-consumo e tecidos descartados. Por conta do pioneirismo em dar novos caminhos para a moda, a designer também oferece mentoria e capacitação para empresas e clientes sobre como aplicar as práticas que guiam seu trabalho. 

    Outra marca que tem em suas prioridades o seu impacto ambiental é a Malwee, que por sua vez, produz desde 2020 peças de jeans utilizando aproximadamente um copo d’água de 200ml. Para fazer o tingimento e os detalhes do jeans, a marca utiliza programas de computador que emitem lasers e químicos que não sejam nocivos ao meio-ambiente.

     

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