FFW Sounds: Lou Garcia encontra sua própria linguagem no pop alternativo
Em Literalmente Devaneios, a cantora mergulha nos altos e baixos do amor misturando gêneros e sentimentos em canções que flutuam entre o real e o imaginado.
FFW Sounds: Lou Garcia encontra sua própria linguagem no pop alternativo
Em Literalmente Devaneios, a cantora mergulha nos altos e baixos do amor misturando gêneros e sentimentos em canções que flutuam entre o real e o imaginado.
Cria de Salvador, Lou Garcia encontrou na música um caminho de autoconhecimento e expressão desde muito cedo. Começou no piano, passou pelo violão e descobriu a própria voz nas apresentações do colégio. Foi lá, entre palcos improvisados e canções autorais escondidas, que plantou as primeiras sementes de sua trajetória. O The Voice Kids foi o ponto de virada dali em diante, não parou mais.
No FFW Sounds desta semana, Lou fala sobre sua caminhada até o novo álbum “Literalmente Devaneios”, um projeto que mistura pop alternativo, pagode baiano e texturas experimentais, sem perder a essência íntima e emocional que guia seu trabalho. No disco, ela transforma os altos e baixos do amor em canções que flutuam entre o real e o imaginado, navegando entre dores, desejos e delírios com vulnerabilidade e liberdade criativa.
QUEM É LOU GARCIA?
Cantora e compositora baiana de 24 anos, surgida no The Voice Kids e dona de um pop com pegada alternativa. Ficou conhecida pelo single “Não Fosse Tão Tarde”, que ganhou tração nas redes (especialmente no TikTok) e impulsionou sua presença em playlists e charts.
UMA MÚSICA PARA COMEÇAR: “NÃO FOSSE TÃO TARDE”
A letra é descomplicada, a melodia cola sem esforço e a produção é pop, fresca, com um toque alternativo. Foi a partir dela que tudo escalou: viral no TikTok, versões (inclusive o remix em ritmo MTG), entrada em playlists e rádios. Chegando por essa faixa, dá pra sacar rápido o resto do universo da Lou: pop íntimo, referências brasileiras bem dosadas e uma assinatura autoral que dá pra reconhecer de longe.
ÁLBUM PARA CONHECER: “LITERALMENTE DEVANEIOS”
O disco junta amor, falta e reconciliação com um pop mais amplo que em “Karuma” de 2023, temperado por referências brasileiras até um pagode baiano à sua maneira sem perder a identidade. “Sinais” e “Sexta-feira” dão a amostra: letra confessional, produção moderna e refrões que grudam. Mais do que suceder o viral “Não Fosse Tão Tarde”, o álbum apresenta uma artista coesa e com estética própria.