FFW Sounds: Afreekassia canta o amargo e o doce da vida
A multiartista fala sobre conexões, referências negras e a estética de seu novo projeto
FFW Sounds: Afreekassia canta o amargo e o doce da vida
A multiartista fala sobre conexões, referências negras e a estética de seu novo projeto
Artista de Santos (SP), tem se tornado uma voz marcante da nova cena da música urbana brasileira. DJ, rapper e cantora, ela construiu sua trajetória entre pistas e palcos, com uma sonoridade que mistura rap, R&B, neo soul e referências da música preta brasileira.
No FFW Sounds dessa semana, a multi artista compartilha os bastidores de seu novo EP, “Cacau 50%”. O trabalho marca uma fase mais íntima e madura da artista, abordando temas como identidade, afetos e vulnerabilidade, com letras que nasceram de vivências pessoais e desabafos sinceros.
QUEM É AFREEKASSIA?
Artista de Santos, litoral paulista e que vem se destacando na cena da música urbana brasileira como DJ, rapper e cantora. Com 28 anos e formada em Relações Públicas, ela mistura rap, R&B e referências da cultura preta em seus trabalhos, conectando vivências pessoais e coletivas. Com passagens por festivais como Coala, Latinidades e Boiler Room, além de apresentações na Europa, Afreekassia vem ampliando seu alcance e explorando novas sonoridades.
UMA MÚSICA PARA COMEÇAR: “SOU + AS NEGRAS”
A faixa carrega muito do que move a artista: a celebração da identidade preta, o olhar sensível sobre a vivência feminina e uma mensagem direta de força e autoestima. É uma música que conversa com quem ouve, sem precisar de exageros. A canção ganhou destaque nas plataformas e acabou se tornando um dos marcos da carreira de Afreekassia, ajudando a espalhar sua voz para além das pistas e festivais.
ÁLBUM PARA CONHECER: “CACAU 50%”
O EP apresenta uma Afreekassia mais introspectiva, explorando temas como amadurecimento, afeto, racismo e identidade com equilíbrio entre força e vulnerabilidade. Nascido como um desabafo, o projeto marca uma nova fase da artista, aproximando-se do R&B e do neo soul, mas mantendo raízes no rap e na música urbana brasileira. Músicas como “100% pura” e “Verdades Amargas” revelam um lado mais direto e emocional. A estética do EP, pensada e dirigida por ela mesma, reforça essa narrativa pessoal e suas referências. É um bom ponto de partida para quem quer conhecer sua arte com mais profundidade.