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    Lucas Leão – Projeto Estufa
    N48
    Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite
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    Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite
    Por Redação 17.out.19
    Após abordar a repressão das ditaduras em seus desfiles anteriores, Lucas Leão traz para a passarela de sua terceira coleção para o Projeto Estufa o alvorecer da liberdade. A coleção tem três momentos que são representados através da transição de cores: ela começa bege, neutra, como uma “crítica ao apagamento histórico da cultura”. Em pouco tempo de carreira, esse jovem designer do Rio já ficou conhecido por suas estampas digitais tão caóticas quanto belas, e na aplicação inteligente e fresca das cores, que ele desenvolve em seu próprio ateliê. Essas cores vibrantes vão aumentando gradualmente e explodem no final representando o surgimento de uma nova perspectiva de futuro. Para conceber sua coleção, ele conta com a ajuda de outros jovens tão talentosos quanto ele, inclusive dois deles também se chamam Lucas. Gabriel Massan e Lucas Guimarães assinam as estampas explosivas criadas em um softer 3D enquanto Lucas Regal assina a criação das botas que acompanham as cores e prints da coleção. No final, quando as linhas passam a se contorcer e embaralhar, ele atinge uma evolução na manipulação têxtil, compondo o look com diversas texturas. Vale destacar também o styling de Daniel Ueda, um dos principais profissionais do país, que agregou com uma edição que torna a proposta de Lucas mais clara e impactante. É importante que a nova geração encontre acolhimento nos profissionais mais experientes para que sua inserção no mercado seja o mais saudável possível. A marca é também a primeira no Brasil a disponibilizar suas peças em realidade aumentada. Lucas fez uma parceria com a empresa alemã de vestuário virtual Beyond Compare. Em breve, as roupas virtuais poderão ser usadas gratuitamente pelos usuários em suas redes. “Há um ano eu não teria grana pra comprar minha própria roupa. Com essa tecnologia, dá para você usar a roupa de graça”. E como a gente sabe, hoje, virtual não significa irreal, é apenas uma outra forma de existir e conviver. Faz sentido que seja um menino de 27 anos que esteja à frente dessa inovação, não apenas no SPFW, mas na moda brasileira. (Camila Yahn)