FFW
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    cava_lb_n48-007
    cava_lb_n48-008
    cava_lb_n48-009
    cava_lb_n48-010
    cava_lb_n48-011
    cava_lb_n48-012
    cava_lb_n48-013
    cava_lb_n48-014
    cava_lb_n48-015
    cava_lb_n48-016
    cava_lb_n48-017
    cava_lb_n48-018
    cava_lb_n48-019
    cava_lb_n48-020
    cava_lb_n48-021
    cava_lb_n48-022
    cava_lb_n48-023
    cava_lb_n48-024
    cava_lb_n48-025
    cava_lb_n48-026
    cava_lb_n48-027
    cava_lb_n48-028
    cava_lb_n48-029
    cava_lb_n48-030
    cava_lb_n48-031
    cava_lb_n48-032
    cava_lb_n48-033
    cava_lb_n48-034
    cava_lb_n48-035
    cava_lb_n48-036
    cava_lb_n48-037
    cava_lb_n48-038
    cava_lb_n48-039
    cava_lb_n48-040
    cava_lb_n48-041
    cava_lb_n48-042
    cava_lb_n48-043
    cava_lb_n48-044
    cava_lb_n48-045
    cava_lb_n48-046
    cava_lb_n48-047
    cava_lb_n48-048
    cava_lb_n48-049
    cava_lb_n48-050
    cava_lb_n48-051
    cava_lb_n48-052
    cava_lb_n48-053
    cava_lb_n48-054
    cava_lb_n48-055
    cava_lb_n48-061
    Cavalera
    N48
    Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite
    Todos Ler Review
    Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite
    Por Redação 16.out.19
    Mais do que roupas, a moda é feita de discurso, de atitudes. É por isso que dizem que ela reflete (ou deveria) o espírito do seu tempo, já que por meio de imagens, dá uma pista das principais questões vividas pela sociedade. Neste desfile, a Cavalera trouxe para a passarela uma discussão urgente e latente no mundo. “Hoje mostramos que não somos a carne mais barata do mercado. Respeitem a gente”, disse Léo Bronks, ao final da entrevista e do desfile, em conversa com o FFW. Junto com Emerson Timba, ele forma a dupla de stylists responsável pela transformação do figurino de funkeiros como Kevinho e MC Kekel. Na marca de Alberto Hiar, assinam pela primeira vez uma coleção de moda, que batizaram de “Skate, Punk, Jamaica no País do Futebol”. “O futebol é irônico, porque é a única maneira como a gente é visto.” O desfile abriu com um vídeo em que Seu Jorge narra as estatísticas de mortes de negros por armas de fogo no Brasil. Um grupo de dançarinos convidados por artistas “embaixadores”, segundo a marca, ligados à cultura e grupos de sound system (caso da cantora Sistah Chilli) entrou dançando e sentou na passarela, formando o corredor por onde o casting 80% de modelos negros desfilou a coleção de streetwear com estampas vindas do punk, da cultura do skate e da Jamaica. O filho da Hiar comandou o soundsystem; skatistas profissionais como Karen Jonz desfilaram com seus skates. Sam Porto, homem trans modelo, encerrou a apresentação que teve, na fila final dos modelos,  bandeira de “Foda-se o Fascismo”, em meio a um misto de baile e protesto. “Para resumir o desfile em duas palavras: resistência e versatilidade”, encerra Léo. (CAROLINA VASONE)