Os primeiros looks mais solares em cores claras – um offwhite por exemplo num look total – são apenas um pequeno episódio inicial para uma coleção toda dark. “Nos inspiramos na Romênia, em vampiros, então é aquela roupa que cai bem pra usar na noite, é bem a cara da marca”, explica Renato Ratier no backstage, pouco antes de colocar a coleção na passarela.
A história de vampiros fica bem clara na luz vermelha, no cenário com galhos secos e flores no meio da passarela, na maquiagem pálida dos modelos, com lápis vermelho por dentro do olho. Os looks são de filmes de vampiro, longos, com camadas, tudo muito escuro e dramático.
No geral existe uma vontade de um conforto street, mas com determinadas peças mais carregadas em jacquard, rendas, franjas que dão um toque gipsy proposital. O veludo acontece bastante em looks totais, capas, e capuzes que forçam ainda mais a pegada sombria. “A marca dá muito certo no Sudeste, no Sul, por causa do clima. Mas a gente tem que lembrar que também no Nordeste existe a noite”. (JULIANA LOPES)
