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    Lino Villaventura
    N43
    Foto: Marcelo Soubhia / FOTOSITE
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    Foto: Marcelo Soubhia / FOTOSITE
    Por Camila Yahn 14.mar.17
    A subida do conceito esportivo-street-casual para os degraus mais altos da moda é um caminho que acontece em todo o planeta e não teria porque ser diferente por aqui. O estilista Lino Villaventura demonstra embarcar nessa aventura de curvar-se, positivamente, a um mercado com muita vontade de moda, mas principalmente da moda que consegue sobreviver numa rotina normal. Onde os brilhos e enfeites e toda a montagem de um estilo alcancem o look almejado, mas que as ruas o recebam bem. No caso dessa coleção, os sneakers tiveram um papel todo especial na questão do acesso a uma “normalidade”. Nesta temporada, o Lino que conhecemos transmite a imagem de que saiu às ruas e flertou com um humor mais dark, aquele dark jovem e fácil de pegar. Lembremos que há poucas temporadas ele trazia mulheres carregando looks-instalação onde demonstrava toda sua maestria longe de se enveredar pelo street. Agora o grunge entra como proposta em modelagens mais oversized, shapes esportivos. A alfaiataria desconstruída brinca com o sério ainda que seja perfeitamente realizada. As primeiras entradas foram de looks todos brancos, camisaria e vestidos oversized que captam um gosto jovem mais minimal. As cores mais escuras combinam o preto com xadrezes ou estampas que lembram manchas, quase um tye dye. As sobreposições jogam com o volume e as camadas, em preto, ou preto lavado misturado com azuis e tons terrosos. O design vai evoluindo e se torna complexo em alguns momentos mas a combinação com as saias de tule preto e os sneakers baixinhos não deixa os looks saírem da “medida street”. Alguns vestidos mais rococó aparecem com estampas cintilantes, mas ainda esses não fogem das ruas porque combinados com tênis e em comprimentos mídi. No final um momento menos casual, mais brilho, mais Lino. Que parece continuar o mesmo embora tenha mostrado um outro modo de ver a moda. E, quem sabe, divertir-se com ela sem esperar por momentos célebres. (JULIANA LOPES)