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    Isabela Capeto
    N43
    Foto: Zé Takahashi / FOTOSITE
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    Foto: Zé Takahashi / FOTOSITE
    Por Camila Yahn 15.mar.17
    Cariri, o “Tóquio Nordestino”. Assim Isabela Capeto nos conta onde está contextualizada a mulher que personifica sua coleção. Pensar em “Tóquio Nordestino” dá um nó mental e sentimental que nos leva a imaginar ultra modernidades amalgamadas com ultra localismos, a geografia além do território. “Essa mulher é atualizada, é moderna, é contemporânea, sabe usar sombrinha na rua quando está sol, e capa de chuva, e luvas, e sabe fazer uma mistura inteligente, usa todas essas estampas”, conta, já em ritmo eufórico pré desfile. Enquanto Isabela fala, a paisagem ao redor do backstage nos mostra essa mulher se materializando.  Com arranjos de galhos de árvore na cabeça, peças bordadas, estampas, reluzentes ou floridas. Muita cor: rosa, navy, preto, vermelho.  Em algodão, tule, lycra, couro, seda. E, no andamento da passarela, encontramos essa linha que liga o local e o global. Como por exemplo um vestido que poderia apenas lembrar um vestido vermelho de chita, mas ganha um ar quase punk. Um look total estampado que, combinado com um trench rosa por cima, entra numa outra categoria nada ingênua. Uma camisa toda fechadinha e por dentro da saia que seria super comportada não fosse o styling que põe uma bomber por cima misturando estampas e criando uma informação de ligação com a moda. Isabela exercita um novo significado do que já poderíamos conhecer. Porque a informação deste Nordeste não é meramente folclórica – essa mulher está no mundo.