FFW
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    GiG Couture
    Gig Couture
    N43
    Foto: Zé Takahashi / FOTOSITE
    Todos Ler Review
    Foto: Zé Takahashi / FOTOSITE
    Por Camila Yahn 14.mar.17
    Como manter um denominador comum numa coleção que passeia pelos anos 70, 80 e 90, com propostas tão diferentes entre si? Décadas que ganharam personalidades bastante contrastantes, num tempo em que a moda ainda não era online como hoje. A marca mineira GIG Couture alinhavou bem as referências dessas épocas utilizando matéria prima, cores e brilho como um fio condutor estético, base de tudo. Na prática, a tecnologia do maquinário combinada com trabalho artesanal transforma o tricot em material fluido, que escorre pelo corpo em diversas modelagens. E o mix de texturas estampadas cria imagens harmônicas nas sobreposições. Os fios dourados contornam e dão o brilho necessário. Assim é possível ter coerência entre o glitter que é muito disco, o power dressing e um grunge nada largado. Entre os itens-desejo, blusas com shapes esportivos, mas totalmente reluzentes, saias mídi pregueadas, looks totais estampados (o camuflado é um dos hits), peças com ombros em evidência (mais fáceis de usar que as dos 80) ou mangas bufantes. Gig Couture é um bom exemplo da moda urbana que dialoga com a geração que busca referências em outras épocas, revive outros tempos sem necessariamente se aprofundar, entendendo as superfícies e usando o styling para criar novos formatos. Em alguns momentos mais glamoroso, em outros mais street, ainda que um street bem elaborado. A postura pode ser mais disco, ou mais grunge, mas o que fica no geral é algo novo, a cara da segunda década dos anos 2000, onde a moda quer ser moda, e vira o passado do avesso sem grandes compromissos. (JULIANA LOPES)