Noite, voyeur, sensualidade são algumas das palavras que Giuliana usou para interpretar sua coleção quando nos encontramos no backstage antes do desfile. O mistério, com um perfume voyeur mesmo, permeia a coleção, a começar pelos chapéus de feltro que escondem o rosto das modelos.
A estilista continua em seu caminho e mostra evolução e expansão de seu DNA. Estão lá os recortes que são caros a sua estética, as silhuetas que ora revelam, ora escondem e a sensualidade noir.
Há decotes e recortes pontuados por um trabalho de vazados geométricos que foi muito bem explorado e renderam bons momentos, assim como a simplicidade extrema da chemise branca aparece como contraponto, chamando para um outro tipo de sensualidade.
Como ela mesma disse, “tudo é recorte”, até mesmo nas lindas botas. “Quase deixei o homem da fábrica louco. Por favor, preciso de só mais um recorte...”, ela diz, aos risos. O esforço deu certo: as peças já estão entre os acessórios mais legais da temporada. (CAMILA YAHN)




























Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite



























