Por Augusto Mariotti
É possível viajar sem sair do lugar? Nicolas Ghèsquiere, diretor criativo da Louis Vuitton propõe uma viagem na imaginação pela história da humanidade (ao menos a contada pelos europeus). Não foi por acaso que ele escolheu o Museu do Louvre, em Paris como locação para revelar a nova coleção de inverno 21 da Maison. Lá estão concentradas as mais famosas obras de arte da antiguidade Grego-Romana entre outras peças de diferentes civilizações de histórico tão importante quanto.
Na coleção, o designer traduz essas referências num mix entre passado, presente e futuro, e aproveita para resgatar em seu portfólio na Balenciaga, várias silhuetas e designs que influenciaram a moda no final dos anos 90 e início dos anos 2000 como as formas curvas de casacos, os ombros acentuados, a saia alta de shape arredondado e a bota com zíper e abotoamento na lateral. Mas nada tem cara de passado. Ao recriar seu próprio trabalho, o que temos é uma coleção contemporânea com fortes referências ao sporstwear e muito conforto.
A maison também revelou durante o desfile a nova colar com o ateliê italiano Fornasetti, conhecido por suas peças em porcelana estampas à mão com desenhos clássicos de figuras femininas, surrealistas e arquitetura.