PARIS, 7 der março de 2010
Por Luigi Torre
Depois de um aclamado verão que foi responsável por posicionar a Celine como arauto fashion de tudo aquilo que há de mais moderno na moda, as expectativas eram, digamos, enormes para a segunda apresentação de Phoebe Philo como diretora de criação da grife. Foi ela que, bem antes de todo o mundo da moda se enveredar por essa busca modernista das formas simples, percebeu a necessidade das mulheres por roupas reais, possíveis e versáteis.
Para o Inverno 2010, Philo continua no mesmo caminho, colocando na passarela uma boa dose de peças tem-que-ter entre calcas de cortes simples com barras logo acima do tornozelo, casacos de suave referência militar e algumas peças de couro.
Os vestidos são retos, acompanhando o comprimento do corpo e terminando logo abaixo do joelho, decorados com bolsos de couro ou pequenos detalhes nas costas, como tiras de tecidos. O mix de tecidos também é um aspecto marcante desta coleção: tweed com Lurex com couro com lã texturizada com crepe.
O foco no futuro é o grande mérito da estilista. Sem precisar recorrer aos elementos sci-fi, Phoebe Philo vislumbra o amanhã com um guarda-roupa totalmente realista. Apesar da severidade dos looks - cartela de cores fechadas + formas rígidas -, a Celine segue autêntica sob comando da estilista que foi responsável, entre outras coisas, pelo renascimento da Chloé.






























