FFW
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    2024 all rights reserved
    LENNY NIEMEYER
    Verão 26
    Foto: Zé Takahashi
    Todos Ler Review
    Foto: Zé Takahashi
    Por Augusto Mariotti 24.ago.25

    Ali, no número 16 da Rua da Imprensa, no centro do Rio, Lenny Niemeyer marcou o retorno de seus desfiles ao Rio de Janeiro, cidade que a acolheu e fez dela uma das maiores referências nacionais do beachwear e, agora, do resortwear. A locação, por si só, já era um espetáculo: o Palácio Capanema, ícone do modernismo brasileiro idealizado por Lucio Costa e Oscar Niemeyer.

    O ponto de partida foi Inhotim, o parque-museu mineiro que é outra referência brasileira quando o assunto é arte. Conforme andávamos pelo espaço, olhando e absorvendo o entorno, tudo começava a se encaixar. E a confirmação veio logo na primeira entrada: uma camisaria desconstruída e sobreposta, sinal de que não seria um desfile banal. A assinatura do stylist Daniel Ueda estava em cada detalhe — ele, que já deixou de ser apenas colaborador, tornou-se parte vital da identidade atual da marca.

    Assistindo, me peguei pensando: Lenny poderia ocupar um lugar confortável, acomodado, de quem já conquistou tudo. Mas não é esse o caso. Ela gosta de ser provocada — e de provocar. Prefere instigar, propor novas leituras para a moda praia. E cada vez mais deixa claro que não se limita a ela. Havia sobreposições, plissados, modelagens engenhosas que em muitos momentos nos fazem esquecer que ela é a rainha da moda sob o sol.

    Se nos anos 1990 e 2000 se dizia que outras marcas eram para a areia e Lenny para a piscina, hoje essa definição se expande: Lenny é para todos os dias – ou os dias mais especiais. Pode incluir a praia, sim, mas não se restringe a ela. O desfile foi um laboratório de experimentações, em que os vestidos plissados se destacaram ainda mais que os de malha — embora estes cumprissem bem o papel de lembrar que a mulher idealizada por Niemeyer gosta de ser vista e ter suas formas valorizadas.

    O que fica evidente é o movimento em direção às modelagens boxy, que se tornaram quase onipresentes. Vestir e despir na mesma proporção: eis a mulher de Lenny agora.

    Review por Vinicius Alencar

    Não deixe de ver