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    LOUIS VUITTON
    Resort 23
    Foto: Cortesia Louis Vuitton
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    Foto: Cortesia Louis Vuitton
    Por raphael freire 13.maio.22

    Sob a luz do pôr do sol,  o diretor criativo da Louis Vuitton, Nicolas Ghesquiere recebeu os convidados para o desfile da coleção resort 2023 na última quinta-feira (12.05). Realizado no Instituto Salk, o espaço foi uma das inspirações principais do estilista. Das paredes ao reflexo da luz, Ghesquiere buscou imprimir a estética brutalista do prédio, construído em 1965 pelo arquiteto Louis Kahn. O arquiteto, assim como o estilista, se considerava nômade por sempre ficar isolado para criar depois de voltar de suas viagens. Uma de suas criações foi este prédio com altas paredes geométricas de concreto que são iluminadas ora pelo espelho d’água, ora pelo pôr do sol que divide as duas alas de prédios por onde desfilavam as modelos.
    “O sol é meu convidado de honra”, diz Ghesquiere em comunicado para imprensa. Ele esteve presente em diversas formas, impressos em estampas térmicas, pensado em reflexos do tom dourado e refletido nas paletas de cores da coleção como um todo. Não apenas a ilustre paisagem do céu límpido ilumina o andar das modelos. Cada pequeno elemento presente fazia alusão a uma característica de criação de Khan, seja o chumbo, o vidro, o aço e a simbiose do design antigo com o design do futuro.
    Isso é perceptível nas silhuetas, que trazem um vislumbre semelhante das edições passadas, agora concluindo a odisseia que é contada nas passarelas da Vuitton. Nas duas coleções anteriores, Nicolas olhava para o passado e nesta, olha para um futuro aventureiro. Este êxodo temporal nos apresenta um futuro que se assemelha ao do filme Duna, na versão de Alejandro Jodorowsky, pelos tecidos metalizados e os vitrais posicionados como escamas espelhadas.
    Entre as passagens geométricas da arquitetura fria, saem modelos que se assemelham a super heroínas. Elas utilizam armaduras que muito recordam as roupas esportivas. Jaquetas que lembram uniforme de jogadores de futebol americano e motocross foram reescritas sob muitos brilhos e combinadas sob um styling distópico, visto em tweed, couro, seda, linho e jacquard. O destaque ficou para uma releitura de shoulder pad (armadura de futebol americano) prateado com franjas que fechou o desfile.