A Dior escolheu Londres, cidade natal do diretor criativo Kim Jones como passarela para sua coleção de Pre Fall 22. A coleção se inspira nos Beatniks e seu universo literário, daí a passarela que reproduzia um pergaminho repleto de texto. O movimento Beatnik denominou um grupo de jovens escritores, artistas e poetas dos anos 50, que participaram do movimento beat e pregavam um estilo de vida antimaterialista no pós-2ª Guerra. Quão contraditório possa parecer para uma gigante do luxo se inspirar no movimento, a marca também firmou uma parceria com o Instituto Jack Keirouac, um dos autores do movimento, para essa coleção.
Como dita o tom da inspiração, a coleção perde um pouco da forte veia de streetwear de Kim Jones, que havia aflorado em suas primeiras apresentações para a Dior Homme. Gravatas, blazers e ternos conferem um visual mais formal e quase preppy, definitivamente mais vintage, ao Inverno 22 de Jones, mas que é subvertido com uma paleta de cores vívida, bermudas e um perfume de esportivo, quase gorpcore.