FFW
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    bottega_inverno2010-43
    bottega_inverno2010-42
    bottega_inverno2010-41
    bottega_inverno2010-40
    bottega_inverno2010-39
    bottega_inverno2010-38
    bottega_inverno2010-37
    bottega_inverno2010-36
    bottega_inverno2010-35
    bottega_inverno2010-34
    bottega_inverno2010-33
    bottega_inverno2010-32
    bottega_inverno2010-31
    bottega_inverno2010-30
    bottega_inverno2010-29
    bottega_inverno2010-28
    bottega_inverno2010-27
    bottega_inverno2010-26
    bottega_inverno2010-25
    bottega_inverno2010-24
    bottega_inverno2010-23
    bottega_inverno2010-22
    bottega_inverno2010-21
    bottega_inverno2010-20
    bottega_inverno2010-19
    bottega_inverno2010-18
    bottega_inverno2010-17
    bottega_inverno2010-16
    bottega_inverno2010-15
    bottega_inverno2010-14
    bottega_inverno2010-13
    bottega_inverno2010-12
    bottega_inverno2010-11
    bottega_inverno2010-10
    bottega_inverno2010-9
    bottega_inverno2010-8
    bottega_inverno2010-7
    bottega_inverno2010-6
    bottega_inverno2010-5
    bottega_inverno2010-4
    bottega_inverno2010-2
    bottega_inverno2010-1
    Bottega Veneta
    Inverno 2010 RTW
    Todos Ler Review
    Por Augusto Mariotti 27.fev.10

    MILÃO, 27 de fevereiro de 2010
    Por Luigi Torre

    O que aconteceu com aquela moda calma e sofisticada da Bottega Veneta? Parece que para o inverno 2010, Tomas Maier, diretor de criação da grife, estava com uma mulher um pouco mais ousada do que aquela conhecida como consumidora fiel da grife em mente. E de fato, ousadia é apenas alguma das qualidades que esta mulher deve ter para sair de casa num look total couro – calça larga, camisa quase oversized ou então num vestido blazer já de corte mais simples, porém com aquele peso e atitude severa do material.

    Mas quando pensávamos que o desfile estava pronto a enveredar por esse caminho, a alfaiataria de couro dá lugar a um interessante trabalho de jérsei com lã pesada. Em ótima coordenação de texturas e pesos diferentes (tendência forte no próximo inverno), vestidos e blusas trazem golas e ombros em tecido mais encorpado, e corpo solto, as vezes ganhando drapeado e movimento natural. Leveza que vem também em simples vestidos de jérsei de modelagem ampla e cortes diagonais ou então naqueles de seda plissada, um pouco transparentes.

    Mas aí, quando o desfile indicava novamente um possível (e bom) caminho a ser seguido, eis que Maier mudo o rumo com looks volumosos em tafetá colorido. Tons de verde e roxo, dão certo respiro aos tons de preto que escureciam a passarela, mas com formas que destoam da simplicidade e precisão que dominou a apresentação até então. Depois um breve retorno de uma alfaiataria perfeitamente cortada e uma nova leva de vestidos coloridos – agora com estampa – invade a passarela evidenciando a falta de amarração de idéias na coleção. No fim,  no meio de tantas propostas, foram as mais simples que chamaram atenção. Os vestido de jérsei, de formas quase minimalistas se mostram muito mais bem resolvidos do que os ombros marcados e volumes em tafetá e os looks em couro.

    Por mais que as idéias pareçam um tanto quanto soltas demais nos diferentes blocos do desfile, a imagem de uma mulher forte, com poder de decisão inquestionável é algo a se levar em conta. Sem precisar cair em clichês de masculino no feminino, Tomas Maier consegue dar um bom contorno a toda essa questão de uma roupa prática e real, aliada a força da alfaiataria, de modo a não esconder a feminilidade, nem deixá-la com cara frágil ou delicada demais.