A colaboração Moncler e Jil Sander ganha um novo brilho ao marcar a saída de Lucie e Luke Meier da direção criativa da marca alemã. Conhecidos por unir simplicidade, poesia e precisão, eles encerram esse ciclo com uma coleção que mistura o toque clean da Jil Sander ao lado técnico e acolchoado da Moncler. O resultado é um inverno com menos exageros e mais sensações — elegante, prático e muito atual.
Minimalismo com performance
Lançada em novembro, a coleção já havia chamado atenção no Moncler Genius, em Xangai. Agora completa, ela deixa claro que os Meier quiseram celebrar o que cada marca tem de melhor. Os volumes são tranquilos, as linhas mais suaves e o visual transmite aquela calma típica do minimalismo moderno.
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Em vez de apostar no impacto imediato, os designers escolheram um caminho mais íntimo. As peças abraçam o corpo, têm movimento leve e mostram como conforto e sofisticação podem andar lado a lado sem esforço. Essa mistura de poesia e técnica é exatamente o que marcou a passagem deles pela Jil Sander.
Na colaboração Moncler e Jil Sander, a natureza é o ponto de partida para as formas. Montanhas, seixos polidos e paisagens de inverno inspiram jaquetas curvas, saias arredondadas e cardigãs acolchoados. De acordo com o Hypnotique, tudo aparece de forma suave, como se as peças deslizassem pelo corpo.
Até o famoso logo da Moncler muda de humor: aqui ele surge como um broche metálico discreto, que combina com a paleta calma de brancos, cinzas e tons naturais. As roupas mantêm amplitude, mas sem rigidez, criando uma sensação de leveza que combina bem com o mercado de luxo atual.
O último capítulo dos Meier na Jil Sander não é grandioso — e exatamente por isso funciona tão bem. A coleção aposta em silêncio visual, refinamento e propósito. Em meio ao histórico vibrante de colaborações da Moncler, esta se destaca por trazer calma e profundidade. É uma despedida sincera, elegante e totalmente alinhada ao que o casal construiu ao longo dos anos.